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EDIÇÃO: 75

Recuperação da Praça Roosevelt em ritmo acelerado 

Há tempos a Praça Roosevelt não recebia tantas melhorias, como agora. É que as reuniões entre dirigentes da AÇÃO LOCAL Roosevelt e representantes do poder público municipal, entre eles o administrador regional da Sé, Sérgio Torrecillas, começam a dar frutos. 

Entre as providências tomadas pela Regional, já foram fechadas as "janelas" do pentágono, por onde passavam menores de rua e até criminosos em busca de esconderijo, houve a retirada de bancos, canteiros e caixa d'água que seencontravam inutilizados, foi feita a substituição de muretas por grades e se promoveu a eliminação de obstáculosque atravancavam o logradouro. A AÇÃO LOCAL Roosevelt aguarda agora a criação de área arborizada e de uma pista de skate na praça, colocação de floreiras e pintura de muros e gradis. 

Moradores e usuários não assistiam a uma intervenção desse porte há 13 anos, quando a praça foi pintada. Essas e outras novidades sobre a microrregião podem ser acessadas pelo site da AÇÃO LOCAL Roosevelt:www.spemmultimidia.com.br

AÇÃO LOCAL Maria Paula adere a projetos sociais na microrregião 

A AÇÃO LOCAL Maria Paula acaba de se engajar em dois projetos sociais em sua microrregião - um de apoio à infância e outro a adultos em situação de rua. Para colaborar com a creche localizada no 204 da Rua São Vicente, seus integrantes vêm solicitando à coletividade a doação de alimentos não-perecíveis, roupas e brinquedos. Já para o albergue localizado na esquina do Viaduto Jacareí com a Rua Santo Amaro, que recebe diariamente 300 moradores de rua, estão convocando professores voluntários de português e de informática para lecionar. No momento, este abrigo mantido pela Secretaria de Assistência Social do município (SAS) em conjunto com a Igreja Renascer acha-se em reforma, mas não desativado, devendo ganhar banheiros novos, guarda-volumes e tanque para lavagem de roupas. Integrantes da AÇÃO LOCAL e da coletividadade, que já chegaram a ministrar aulas de alfabetização de adultos e promover atividades no albergue, agora querem retomar esse apoio. Para aderir é só entrar em contato com o diretor setorial de Promoção Social do núcleo, José Bosco, no tel. 3112-8036. 

Propaganda irregular em espaço público, tolerância zero 

O Ministério Público Federal, por intermédio da Procuradoria Regional Eleitoral, promete todo rigor este ano contra os abusos da propaganda eleitoral no espaço público. A legislação, como se sabe, não permite cartazes em bens e prédios públicos, bens de uso comum, árvores e jardins de áreas públicas e tapumes de obraspúblicas. Integrantes de AÇÕES LOCAIS que flagrarem o descumprimento da lei no Centro podem denunciá-lo pelo endereço: propagandaeleitoral@hotmail.com, dizendo o nome e partido do candidato, cargo pretendido e local da propaganda irregular. A mensagem também deve conter nome e contato do denunciante. 

Opinião
Força-tarefa contra a ilegalidade 

Não é de hoje que a Associação Viva o Centro e o Programa AÇÃO LOCAL defendem o uso de uma força-tarefa, unindo diferentes órgãos das três esferas do poder público, para combater o uso ilegal do espaço público e a "comercialização", por camelôs, de produtos contra-bandeados e/ou roubados, pirateados e/ou sonegados ao controle fiscal, nos moldes da que a cidade viu atuar pela primeira vez no mês passado, tendo por alvo a região da 25 de Março. Já em 1998 as AÇÕES LOCAIS reuniram a comunidade do Centro para debater o tema com representantes da AR-Sé, Ministério Público, polícias Civil, Militar e Federal, Guarda Civil de São Paulo, Receita Federal e Secretaria de Estado da Fazenda. Na época, a necessidade de se formar uma força-tarefa foi consensual entre os presentes, mas somente agora conseguiu-se organizá-la. Como resultado, foram desmantelados dois depósitos clandestinos que abasteciam os camelôs e neles apreendidas mercadorias no valor de US$ 1 milhão. 

Por que uma força-tarefa? Pelo simples fato de que, isoladamente, portanto limitada a suas atribuições específicas, nenhuma instituição - seja a AR-Sé, seja o Ministério Público ou qualquer uma das polícias ou mesmo a Receita Federal - dá conta de coibir o comércio ilegal, que se acha estruturado/abastecido por redes clandestinas controladas com mão de ferro por grupos poderosos. No máximo, a ação isolada espanta os camelôs de um lugar para outro, com tudo voltando como estava logo em seguida. Já a articulação de várias instituições com diferentes poderes em uma força-tarefa objetiva atacar o problema em todas as frentes, em conseqüência, eliminá-lo de vez a médio prazo.



Poluição sonora a mil 

Se este boletim fosse sonoro, os leitores poderiam avaliar como tem sido infernal a poluição gerada pela publicidade feita ao microfone, e em altíssimo volume, por algumas das lojas na região da Barão de Itapetininga e D. José Gaspar. AÇÕES LOCAIS do quadrilátero já se cansaram de denunciar o abuso, mas nada acontece
 



Uma saída para os jovens em situação de rua no Centro: cooperativas educacionais 

A criação de cooperativas educacionais geridas pela sociedade civil, com apoio da iniciativa privada e assessoradas diretamente pelos conselhos tutelares e pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. Essa é a base da proposta feita por dirigentes da AÇÃO LOCAL Pátio do Colégio/Boa Vista e entregue à secretária municipal de Assistência Social, Aldaíza Sposati, quando de sua visita à Viva o Centro, para recuperar crianças e adolescentes que vivem em situação de risco pelas ruas do Centro. Nessas cooperativas, os jovens poderiam aprender ofícios ligados à manutenção do espaço público, como jardinagem, limpeza, pintura de mobiliário urbano, eliminação de pixações etc. A AÇÃO LOCAL aguarda apenas uma resposta da secretária para colocar o projeto em prática. 

AÇÕES LOCAIS e Viva o Centro integram grupos de trabalho com a Emurb

Representantes da Associação Viva o Centro e participantes das AÇÕES LOCAIS têm se reunido com o presidente e com a vice-presidente da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), Maurício Faria e Nadia Somekh, a fim de formar grupos de trabalho para encaminhar trabalhos que passarão a fazer parte da futura Agência de Desenvolvimento do Centro, em criação. Dos dois encontros realizados em junho já resultou um grupo para atrair para o Centro novas empresas e, conseqüentemente, novos investimentos, com a participação da Viva o Centro e de integrantes das AÇÕES LOCAIS 24 de Maio, Barão de Itapetininga, Ipiranga I, Maria Paula e Paissandu. Alguns subgrupos funcionarão dentro desta equipe, como os que tratam das questões de financiamento, comércio informal e incentivo a essas novas empresas. Outros grupos, também com a participação de integrantes das AÇÕES LOCAIS, devem ser criados nas próximas reuniões com a Emurb. 

Reuniões com AR-Sé podem definir melhorias para o Centro Novo 

Encontros temáticos com o administrador regional da Sé, Sérgio Torrecillas, têm sido realizados sistematicamente pelas AÇÕES LOCAIS do Centro Novo, com o intuito de levantar soluções para os principais problemas da área. No fim de junho, participantes das AÇÕES LOCAIS do Distrito República discutiram com Torrecillas a questão dos camelôs. Ele informou que novos fiscais e guardas civis devem chegar à região para organizar o comércio informal e impedir que ambulantes sem Termos de Permissão de Uso (TPUs) se instalem no espaço público. No dia 11 de julho discutiu-se a melhoria da limpeza na região, com a comunidade encaminhando diferentes reivindicações referentes à zeladoria. 

Tem início identificação do patrimônio histórico no Centro 

Devem começar a ser implantados ainda em julho selos de identificação em 11 dos 13 edifícios tombados pelo patrimônio histórico da Avenida São Luís. A medida é resultado de negociação entre a AÇÃO LOCAL São Luís e o Departamento de Patrimônio Histórico do Município (DPH). Segundo o presidente do núcleo, Francisco dePaula, a instalação das placas ajudará no cumprimento da lei 11.039/91 e do decreto 40.342/2001, que não permitem o comércio ambulante a menos de 20 metros de bens tombados. "Além disso, o selo evitará a colocação de cartazes irregulares e esclarecerá a possibilidade de benefícios e isenções fiscais para os condomínios tombados", explica Francisco de Paula. Em aço inoxidável, baixo relevo e nas dimensões de uma folha de papel A4, as placas serão patrocinadas pelos próprios condôminos, que se encarregarão da implantação das mesmas em locais estabelecidos pelo DPH. Autoridades e dirigentes de outras AÇÕES LOCAIS estão se reunindo todas as segundas-feiras, às 18h, no bar da Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna (sobreloja do Edifício Investimento, na Travessa Normanda) para agilizarem o processo também em relação aos bens protegidos pelo patrimônio histórico em suas microrregiões. 

Nova diretoria na AÇÃO LOCAL Anhangabaú 

A AÇÃO LOCAL Anhangabaú definiu no final de junho a nova composição de sua diretoria. Marco Antonio Ramos de Almeida, presidente da Diretoria Executiva da Associação Viva o Centro, que vinha acumulando a presidência da AÇÃO LOCAL Anhangabaú, passou esse cargo a Antonio José Zagatto, superintendente geral da Viva oCentro. Passaram também a integrar a diretoria representantes do Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo, da Universidade Anhembi-Morumbi, do Condomínio Edifício Mercantil Finasa, do Bovinu´s Grill & Beer, da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e do Condomínio Edifício CBI Esplanada. 

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