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Superintendente da Viva o Centro comenta sobre situação da Praça da Sé

27/08/2013

Marco Antonio Ramos de Almeida, superintendente da Associação Viva o Centro, foi entrevistado pelo jornal "Diário do Comércio" na segunda-feira, dia 26 de agosto, e falou sobre a situação da Praça da Sé.

Confira abaixo a notícia na íntegra ou acesse este link.

Praça da Sé deve ser resgatada

Por Mariana Missiaggia

Entidades ligadas ao Centro de São Paulo concordam que a Praça da Sé precisa ser resgatada. As fotos publicadas ontem pelo Diário do Comércio, mostrando a degradação do marco zero da Capital, repercutiram entre representantes da sociedade civil e autoridades. 

Barracas, pessoas deitadas, embriagadas, aglomeradas, consumo de drogas à luz do dia e animais doentes preenchem boa parte de um dos principais pontos turísticos de São Paulo. 
 
Para Rogério Amato, presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o que acontece no marco zero paulistano é uma situação de degradação urbana e de drama humano. Amato acredita que solução seja imediata intervenção do poder público. "A sensação é de descaso geral. Existem coisas que são deveres dos governos estadual, municipal e federal. A recuperação da Sé é um desses deveres."
 
Tráfico -  Além da situação de abandono, o presidente da ACSP também chamou atenção para o mau uso do espaço público. "A praça já está virando ponto de traficantes. A venda de drogas é crime. E mesmo acontecendo todos os dias, diante de nossos olhos, as autoridades não cumprem o seu papel. A lei deve ser cumprida, inclusive pelo poder público. Assim como um empresário é multado quando encontram anormalidades em seu estabelecimento", declarou Rogério Amato.
 
Na concepção de Marco Antônio Ramos de Almeida, superintendente da Associação Viva o Centro, a Sé passa por um problema de gestão. "Não acredito que sejam necessários grandes investimentos e adaptações. Temos que manter o foco na gestão com atendimento específico para as pessoas em situação de rua, valorização das obras de arte, zeladoria urbana e informação para turistas. A Viva o Centro quer transformar o problema em solução, ou melhor, em potencial. Trata-se da praça mais emblemática de São Paulo", afirmou Almeida.
 
Para Almeida, a junção da Praça Clóvis Bevilacqua com a Sé causou vários problemas no ambiente e que exigem a atenção do poder público. "Essa unificação separou a praça em várias elevações que não foram bem organizadas num primeiro momento. A reforma da gestão do José Serra aliviou esse quesito por ter removido esses desníveis. Mas a cidade ainda não usa a praça como deveria", disse.
 
Em nota, a Secretaria Executiva de Comunicação (Secom) informou que a rede assistencial da Prefeitura oferece 40 serviços específicos para a população em situação de rua, na região da Sé. Informou também que a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) encaminha diariamente moradores em situação de rua para abrigos, por meio de orientadores do Serviço Especializado de Abordagem Social. O poder público também tenta promover o retorno destes ao convívio da família e da comunidade.
 
Segundo a Secom, a Secretaria Municipal de Saúde mantém uma equipe de médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde nas proximidades da praça, além de disponibilizar o Complexo Prates, no Bom Retiro, uma AMA e um CAPS III Álcool e Drogas 24 horas e um Centro de Acolhimento. 
 
Em agosto, as equipes realizaram cerca de 313 abordagens aos moradores de rua na Praça da Sé. No entanto, o número não representa o número de abordados, uma vez que muitas pessoas podem ser abordadas mais de uma vez.

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