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A dança de Bertazzo, ascensão social com arte, no Centro
Com a apresentação pública do Teatro-Escola da Vitória, idealizado pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo, no Bairro da Luz, na terça (29/7) à noite, chegou a vez do Centro de São Paulo ter acesso à bem sucedida experiência desse bailarino-educador de formar garotos e garotas que, não fosse a arte, teriam poucas chances de ascensão social.
Bertazzo, que mantém há 33 anos uma escola com seu nome na Pompéia, especializou-se não só em formar bailarinos profissionais, mas em preparar cidadãos conscientes de seu corpo. Em outras palavras, pessoas capazes de usar a dança como uma ferramenta para chegar ao equilíbrio, ter mais qualidade de vida e, assim, se relacionar melhor com as demais.
A extensão desse trabalho a adolescentes e jovens de baixa renda começou pelo Rio de Janeiro, no Complexo da Maré, nos anos 90, e alcançou São Paulo em seguida, caso das sete ONGs com que trabalhou no Sesc Belezinho, em 2004, e culminou no espetáculo ?Samwaad?, em 2004. Outras montagens, como ?Milágrimas? e ?Mar de Gente?, conquistaram igualmente o respeito e a admiração da sociedade. À revista urbs, publicação trimestral da Associação Viva o Centro, Bertazzo sintetizou sua meta no mesmo ano da estréia de ?Samwaad?: ?Não é só fazer espetáculo, dançar. É levar isso adiante e tornar (o jovem) um multiplicador?.
Na Luz, o Teatro-Escola fica em um galpão da Rua Vitória, 485. Ali, 36 jovens da periferia já começaram a ensaiar para um musical a ser lançado em agosto. Pelas mãos do bailarino-educador, a dança lhes oferece perspectiva de futuro, em luminoso contraste com a ?escuridão? inerente ao consumo de drogas, com que o tráfico acena à juventude.
O Teatro-Escola da Vitória se dedicará à formação de artistas versáteis, com cursos de dramaturgia, cenário, canto e técnicas circenses, entre outros. Sua criação também contribui para o atual processo de revitalização do Centro e a recuperação da região da Luz.
No evento a Cia. TeatroDança Ivaldo Bertazzo se apresentou e o público conferiu uma exposição da fotógrafa Milla Petrillo, seguidas de uma homenagem a dona Ruth Cardoso, falecida no final de junho passado.
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