Parceria entre
entidade de bairro e poder público viabiliza reforço na manutenção do
Centro
Um olhar
diferente, voltado para a observação de detalhes que boa parte das pessoas não
vê. Esta é a missão de 18 pessoas uniformizadas, que desde quinta-feira (20)
circulam pelo Centro Histórico de São Paulo identificando problemas de
manutenção nas ruas, calçadas, equipamentos públicos e até prédios particulares.
Os ?zeladores urbanos? encaminharão essas demandas aos órgãos públicos e
entidades responsáveis pela execução de serviços e solução dos
problemas.
A ação faz
parte do Projeto Aliança pelo Centro Histórico, da Associação Viva o Centro, que
reuniu diversas entidades e empresas do centro e buscou o apoio dos órgãos
públicos, incluindo a Subprefeitura Sé, para melhorar a manutenção da área do
Centro Histórico e a qualidade de vida das pessoas que visitam ou trabalham na
região.
?A
participação da população é fundamental para apontar os problemas de cada área.
E o trabalho específico desses zeladores vai ajudar muito no nosso trabalho de
manutenção do Centro?, explica o secretário das Subprefeituras, Andrea
Matarazzo.
Com o
patrocínio de entidades que têm suas sedes na região, a Associação Viva o Centro
contratou os Agentes de Apoio à Comunidade ? nome dado aos zeladores ? para percorrer toda a área
do Triângulo Histórico, região compreendida entre a Praça da Sé, largos São
Bento e São Francisco. Munidos de radiocomunicadores e máquinas fotográficas, os
agentes trabalharão de segunda a domingo, inclusive em feriados, das 6 à meia-noite. Toda irregularidade encontrada será
transmitida para a Base de Informações e Apoio, que foi montada na Rua da
Quitanda, 80.
Essa base
transmitirá aos órgãos públicos e entidades da região os problemas encontrados,
para que sejam solucionados. A população também poderá apontar problemas, pelo
telefone da Central de Atendimento à Comunidade - 3556-8950 -
ou pelo e-mail alianca@vivaocentro.org.br.
O projeto
Aliança pelo Centro Histórico trabalha na articulação com 19 Ações Locais da
região. Além disso, orienta condomínios, comércios e serviços localizados na
região do Triângulo Histórico sobre seus direitos e também deveres, como colocar
lixo em horários determinados e manter as calçadas livres de
objetos.
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