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Arquitetura paulista fica sem Joaquim Guedes
O arquiteto, professor aposentado da FAUUSP e presidente recém-licenciado do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), Joaquim Guedes, morreu no domingo (27/7) à noite, vítima de um atropelamento nas proximidades do edifício onde morava, na Avenida 9 de Julho, altura da Rua Groenlândia. Sempre participativo nas questões urbanas, Guedes, aos 76 anos, planejava candidatar-se à Câmara Municipal de São Paulo.
Paulistano da gema, Guedes teve sua carreira dividida entre o Brasil e a França, onde foi diretor pedagógico e professor associado do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Estrasburgo. Em 1965, fundou o escritório Joaquim Guedes e Associados, que realizou cerca de 500 projetos de arquitetura e urbanismo. Entre eles destacam-se trabalhos para as cidades de Nova Marabá, Nova Barcarena (Pará) e Caraíba (Bahia); os Planos Diretores de Piracicaba, Americana e Brasília; e os conjuntos habitacionais Cunha Lima e Cohab (Campinas).
No ano passado, a revista urbs, publicação trimestral da Associação Viva o Centro, ouviu Guedes para a edição 44, dedicada a discutir se o urbanismo pode ou não ser sustentável, publicando sua entrevista em destaque sobre planejamento urbano, participação social e sustentatiblidade.
Segundo Guedes, ?sustentabilidade não é preservar a natureza, muito menos transformar as criancinhas em ?sensíveis amantes da natureza? para salvar a humanidade. O problema está no consumo delirante de energia nas sociedades mais avançadas e ricas. Elas vão ter que parar com isso. Temos que inverter esse processo, parar de falar em sustentabilidade com frases feitas e pensar em como a arquitetura vai dar solução para a continuidade do homem no planeta, com um consumo adequado das nossas reservas e redistribuição das reservas de forma a conciliar desejos conflitantes?.
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