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Ataques do crime organizado ganham repúdio da sociedade civil
Por Wellington Alves
29 rebeliões, 120 reféns, 68 ônibus incendiados e mais de 80 mortos. Estes são os números preliminares (obtidos por volta de 16h30 desta segunda-feira ? 15/5) da onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em todo Estado de São Paulo. Informações sobre um possível arrastão no Centro de São Paulo fizeram com que as lojas começassem a fechar por volta das 15h.
Na Catedral da Sé houve um ato ecumênico em razão dos ataques cometidos no final de semana. Participaram da solenidade diversas instituições religiosas representadas pelo rabino Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista; monja Coen, presidente da comunidade Zen Budista do Brasil; pastora Vera Cristina Weissheimer, da igreja evangélica de Confissão Luterana; Paulo Santo, membro da União das Sociedades Espiritualistas; sheikh Armando Hussein Saleft, missionário pela Paz Mundial; swami Nirmalatmananda, Ramakrishima Vedanta Ashrama; monge Rinchen, Centro Budista Tibetano Sakya; reverendo Elias de Andrade Pinto, da Igreja Presbiteriana Independente; pai Francelino de Shapanan, do Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira; e Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo.
A solenidade, realizada por volta da uma da tarde, contou também com a presença de autoridades como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; prefeito de Guarulhos, Elói Pietá; senador paulista Eduardo Suplicy; ex-ministro da Justiça, José Gregório; além de 43 entidades que têm como objetivo a defesa dos direitos humanos.
Solidariedade
Várias notas oficiais foram expedidas em solidariedade à polícia e ao Estado Republicano, e contra a violência perpetrada por marginais, entre elas a da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, das Centrais Sindicais, e de inúmeras entidades defensoras dos direitos humanos.
Denis Mizne, diretor executivo do instituto Sou da Paz disse que é necessário um trabalho a longo prazo para evitar esses acontecimentos. O ex-ministro da Justiça, José Gregori, falou que na república ?nunca se viu tanta barbaridade? e que essa situação ?é uma afronta voltada contra os representantes do Estado?.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, defendeu a idéia do culto ecumênico, se colocou solidário às famílias que perderam entes queridos e disse que a sociedade deve enfrentar esse problema dentro da lei. Já o prefeito de Guarulhos e presidente do Fórum Metropolitano de Segurança Pública de São Paulo, Elói Pietá, falou que era importante a união de todos os setores do poder público: federal, estadual e municipal para vencer essas dificuldades e que está marcada para amanhã, na Prefeitura de São Paulo, uma reunião do fórum em que os prefeitos da região vão debater sobre o tema.
O senador Eduardo Suplicy mostrou opinião parecida com a do prefeito de Guarulhos e disse que se colocou à disposição do governador Cláudio Lembo..
Mostrando-se confiante diante da situação, o coronel Arivaldo Sérgio Salgado, representante da Polícia Militar de São Paulo, disse que o momento é de reflexão, que a polícia vai reagir e que agradece a todos os setores da sociedade civil que se mostram solidários nesse momento de dificuldade.
Escolas, exposições e empresas cancelaram suas atividades para o período noturno.
A Associação Viva o Centro repudia veementemente os atos de violência praticados na cidade e no Estado de São Paulo e apóia as autoridades na luta contra o crime organizado.
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