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Base da PM na Praça Rotary é modelo de polícia
A Base Comunitária da Polícia Militar na Praça Rotary é considerada uma base modelo em seu gênero no Brasil e foi inspirada nas bases do policiamento comunitário do Japão. Desde 2005, em parceria com a Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Polícia Nacional do Japão, policiais militares brasileiros têm ido ao Japão aprender sobre o modelo japonês, pioneiro em todo o mundo. Única no Centro de São Paulo, a Base da Praça Rotary, atua principalmente em conjunto com as comunidades representadas pelas Ações Locais da área: General Jardim, Major Sertório, Amaral Gurgel, Bento Freitas e Rego Freitas.
Segundo o sargento Wilson Jorge dos Santos Alves, do 13°BPM e comandante da Base Comunitária de Segurança da Praça Rotary, o sucesso dessa iniciativa está na aproximação da polícia com a comunidade. Os policiais que atuam nas Bases Comunitárias são sempre os mesmos, criando um vínculo de confiança com os moradores. ?O morador que tem necessidades, pode nós ligar caso precise de ajuda (3214-4696). Nós nos preocupamos com os moradores da região, é para eles que trabalhamos.?
O trabalho da Base Comunitária da PM na Praça Rotary já repercutiu no Japão. O jornal Sankei Shimbun, de Tóquio, que possui uma tiragem de 2,6 milhões de exemplares diários (oitavo de maior circulação em todo o mundo), publicou uma reportagem sobre a experiência desenvolvida na Vila Buarque. Diz o periódico que as bases comunitárias ajudaram a reduzir o número de homicídios, graças à parceria entre polícia e comunidade. A atuação conjunta também visa reduzir o tráfico de drogas e o número de assaltos. (clique aqui).
Interatividade
Para o sargento, as Ações Locais do entorno da praça fazem o papel de relatar as necessidades da comunidade. ?As Ações Locais nos informam sobre os problemas para que possamos solucioná-los, e tem dado resultado. A comunidade precisa interagir com a polícia, esse é o caminho para solucionarmos os problemas do bairro.?
A presidente da Ação Local General Jardim, Vera Lúcia, aprova a instalação da base comunitária na região. ?É o modelo ideal de polícia, no qual o policial e o morador se conhecem. Se o morador estiver com um problema, o policial já sabe como proceder, pois já sabe seu nome, telefone e suas necessidades.?
Porém, para Vera Lúcia, apesar de o modelo ser bom, ainda há muito que ser feito. Segundo ela, o contingente de policiais ainda é pequeno. ?De madrugada não existe um policial para fazer a segurança?, disse ela.
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