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Caixa Cultural-Sé com três mostras a partir desta sexta (7/7)
A Caixa Cultural-Sé abre nesta sexta-feira (7/7) três exposições fotográficas em sua sede na Praça da Sé, 111, que vão ficar em cartaz até 13 de agosto. São elas:
?Circo Nerino?, com fotos de Roger Avanzi, o palhaço Picolino II, que integrou o elenco do circo, o francês radicado no Brasil, Pierre Verger, que em 1947, como repórter da revista O Cruzeiro, fotografou o circo, e Luis Alfredo, que para a mesma revista fotografou o Nerino em uma de suas turnês por Belo Horizonte, em 1963, além de 25 imagens de autores desconhecidos. A mostra documenta os 52 anos em que essa trupe circense circulou por todo o Brasil, no período de 1913 a 1964. São 68 fotos em P&B, a curadoria é de Verônica Tamaoki. Mostram público, fachadas do circo, espetáculo (circo, teatro e palhaço), transporte, arquitetura. A maioria das imagens veio do acervo do próprio Circo Nerino, depois de um processo de restauração minucioso, que procurou reconstruir ao máximo a imagem originalmente registrada. O intuito é resgatar, preservar e divulgar a história desse circo, que agregou à sua herança européia as tradições brasileiras. A pesquisa consultou acervos públicos e privados de todo o país, entrevistou artistas, historiadores e jornalistas que, direta ou indiretamente, participaram da saga do Nerino. O trabalho realizado por Verônica Ramaoki e Roger Avanzi virou o livro ?Circo Nerino?, publicado pela Editora Cordex;
?Quilombolas ? Tradições e Cultura da Resistência?, com fotos do documentarista André Cypriano e pesquisa do geógrafo Rafael Sanzio Araújo dos Anjos. Documenta dez comunidades negras remanescentes dos quilombos, sob os aspecto social e cultural. Os textos da exposição são do historiador Maurício Falavigna e da pesquisadora Denise Camargo, uma das curadoras do projeto junto com a produtora cultural Denise Carvalho. As comunidades enfocadas são as de Cafundó (São Paulo), Itamatatiua (Maranhão), Oriximiná (Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo (Sergipe), Rio de Contas - Barra do Brumado (Bahia), Conceição dos Caetanos (Ceará), Tapuio (Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins). A maior parte da população brasileira desconhece a existência de comunidades quilombolas até hoje, acreditando que a formação de quilombos foi um acontecimento histórico pontual e que estes acabaram junto com o fim da escravidão. Eles surgiram no século XVII, pequenos assentamentos rurais que se formavam espontaneamente e abrigavam não apenas negros foragidos das senzalas, mas também índios e mestiços. Isoladas territorial, financeira e socialmente essas comunidades vivem os mesmos dilemas da nossa sociedade: o desenvolvimento sustentável, produção de energia e transporte, marcando essa estranha relação de semelhança e distinção. Ações do governo federal de desenvolvimento de projetos que visam valorizar essas culturas, ressaltando sua importância na formação da identidade brasileira, reforçam os avanços que têm sido trazidos para a questão do negro no Brasil. Por meio deste mapeamento o projeto visa incentivar diversos públicos a uma reflexão aprofundada sobre a importância deste passado cultural como forma de entendimento de aspectos do Brasil contemporâneo. Durante a mostra, é lançado um livro sobre o tema, em edição bilíngüe (português-inglês), com 240 páginas e 100 fotos.
?Expedição Natureza? retrata aspectos da flora, fauna, paisagens e populações tradicionais de Santa Catarina, captados pelo fotógrafo José Luiz Paiva. A mostra viaja por unidades de conservação nacionais, estaduais e municipais catarinenses, além de áreas naturais não-protegidas. É a primeira vez que essas áreas são documentadas com tamanha amplitude. Zé Paiva percorreu a natureza catarinense a bordo de um veículo 4x4, na companhia do assistente Eduardo Green. A primeira expedição, Extremo Sul, destaca os parques nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral, a Reserva Estadual de Aguaí, nas proximidades de Nova Veneza, e lagoas costeiras como a do Sombrio. No roteiro Serra Geral e Oeste foram retratados, entre outros, o Parque Nacional de São Joaquim, o Campo dos Padres, em Urubici, os campos da Coxilha Rica, em Lages, e o Parque Estadual Fritz Plaumann, em Concórdia. No capítulo Litoral, estão a Área de Preservação Ambiental (APA) do Anhatomirim, a APA da Baleia Franca, em Imbituba, a Ilha de Santa Catarina e a Reserva Biológica do Arvoredo. No Norte e no Vale do Itajaí foram visitados a baía da Babitonga, em Joinville, a Reserva Biológica do Sassafrás, em Doutor Pedrinho e o Parque Nacional da Serra do Itajaí, entre outros locais. A expedição final foi ao Parque do Tabuleiro, a maior unidade de conservação do Estado, que engloba nove municípios. A curadoria é de Rosely Nakagawa. Como nas exposições anteriores, também nesta é lançado um livro sobre o tema.
Serviço Caixa Cultural-Sé Praça da Sé, 111 Tel. 3107-0498 Ter a dom, das 9h às 21h Até 13/8 Metrô Sé Entrada franca
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