Uma entidade promotora de desenvolvimento urbano, social e funcional no Centro de São Paulo.
Saiba Mais +Visam fortalecer a comunidade do Centro de São Paulo e melhorar a qualidade do espaço público da área.
Saiba Mais +Mais de 4 mil títulos e mais de 18 mil imagens.
Saiba Mais +Associe-se, seja um voluntário, participe de nossos programas, projetos e campanhas. Usufrua da Rede de Benefícios Viva o Centro.
Saiba Mais +O Centro ao seu alcance. Venha viver o Centro!
Saiba Mais +O que vai pela Viva o Centro, nas Ações Locais e no cotidiano da região. Envie a sua informação.
Saiba Mais +
Caixa Cultural traz filmes de Abbas Kiarostami e Amos Gitai
Até 6/9, o público da Caixa Cultural poderá conferir a mostra ?O Cinema além-muros?. Trata-se de filmes de dois diretores vindos de países marcados por trajetórias de guerras e conflitos políticos. Abbas Kiarostami, iraniano, e Amos Gitai, israelense, utilizam o cinema como forma de compreender a complexa realidade que os cercam, abordando as tensões no Oriente Médio de maneira diversa, mas com muitos pontos em comum.
Os filmes de Amos Gitai que serão exibidos na mostra nunca foram distribuídos no Brasil. Eles possuem caráter claramente político e abordam diretamente o conflito árabe- israelense e sua inserção no cotidiano das pessoas comuns. Em Wadi (1981), por exemplo, Amos Gitai mostra judeus sobreviventes dos campos de concentração e árabes expulsos de sua terra de origem dividindo o mesmo território. A mostra exibirá também Wadi Grand Canyon (2001), em que Gitai volta às montanhosas paisagens do vale Wadi Rushmia, para revelar o que mudou na vida dos imigrantes que habitam ?o coração do infinito conflito que é o Oriente Médio?, nas palavras do diretor. Passados vinte anos desde a primeira vez em que Gitai voltou sua câmera para o vale, vem à tona uma triste realidade de destruição e abandono.
Ao contrário de Gitai, um cineasta claramente voltado para temas políticos, Kiarostami explora situações aparentemente banais e cotidianas, o que levou parte da critica a considerá-lo um cineasta apolítico. Irônico é que seus filmes sejam há doze anos censurados no Irã. Nos dias atuais, em que o país vive uma convulsão social em virtude da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad e que muitas insatisfações do povo iraniano vêm à tona, assistir aos filmes de Kiarostami é uma oportunidade para conhecer melhor uma cultura tão distante, mas também tão próxima. Como o próprio Kiarostami afirmou recentemente em jornais, ?o que temos dentro de nós ? dor e tristeza ? é universal?.
Serviço Caixa Cultural Praça da Sé, 111 Tel.: (11) 3321-4400 ou 3103-5723 R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Toda a renda da bilheteria será destinada ao Programa Fome Zero Metrô Sé
|