Centro debate segurança

06/07/2007

06/07/07

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Centro debate segurança

 

Cerca de 250 pessoas participaram da reunião sobre segurança na região central entre Subprefeitura da Sé, Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg?s) do Centro, dirigentes das Ações Locais e Delegados da Polícia Civil, na noite de quinta-feira (5/7), na Prefeitura de São Paulo. O evento contou com a participação do superintendente geral da Associação Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, e do secretário de Coordenação das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo.

 

Compareceram ao encontro Fernando Shimidt de Paula, delegado titular do SIG-Centro; Roberto Bueno de Menezes, delegado titular do 1º Distrito Policial (DP); José Pereira Lopes Neto, delegado titular do 3º DP; Carlos Alberto Nimtz, delegado titular do 3º DP e Dejar Gomes Neto, delegado da Seccional Centro da Polícia.

 

Os dirigentes das Ações Locais colocaram pontos que devem ser solucionados no Centro, como o furto de fios de cobre de postes de iluminação pública, nomes e números em latão ou bronze que identificam os prédios, tampas de ferro que dão acesso à fiação dos postes históricos e até contadores de consumo de água nos bairros centrais com mais residências. A coletividade do Centro alega que esses crimes são cometidos por vândalos que estão infiltrados na população de rua e que há a necessidade de uma ação conjunta entre a Prefeitura e a Polícia Civil para aumentar a fiscalização na região e punir os receptores dos produtos roubados, que na maioria também estão em regiões próximas do Centro.

 

Ramos de Almeida, em nome da Viva o Centro, pediu providências à Prefeitura para pensar em uma solução mais humana para a questão do carroceiro que recolhe recicláveis pelo Centro, porque não há sentido que, em pleno início de terceiro milênio, pessoas puxem cargas muito acima de suas forças, correndo riscos de acidentes. O subprefeito da Sé disse que tinha a mesma preocupação, havia pensado em várias possibilidades de solução do problema com os técnicos, e propôs ao superintendente da Associação estudarem outras propostas juntos.  

 

Também se discutiu o grande número de ambulantes que continua vendendo produtos pirateados no Centro, mesmo com o aumento do efetivo da Guarda Civil Metropolitana na região. A recomendação dos presentes, além da repressão policial ao crime foi a de se implementar uma campanha de conscientização para as pessoas não comprarem produtos pirateados.

 

Matarazzo se comprometeu a fazer uma nova reunião com os delegados presentes para avaliar as reivindicações e propostas apresentadas pela sociedade civil durante o encontro na Prefeitura e, então traçar um plano de ação conjunto para melhorar a segurança na região.

 

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