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Centro em foco no Instituto Cultural Capobianco

30/06/2006

Centro em foco no Instituto Cultural Capobianco

 

Já se acha aberta a mostra inaugural da programação de exposições do Instituto Cultural Capobianco, no Centro de São Paulo. Intitulada ?Projeto Arquitetura da Resistência?, a mostra enfoca a arquitetura informal na região central da metrópole paulistana.

 

Fotos, desenhos, plantas, vídeos e depoimentos gravados de moradores de rua e vendedores ambulantes, entre outros, registrados e documentados pelo grupo durante dois meses em logradouros do Centro, como a Rua Avanhandava, Vale do Anhangabaú, Praça do Patriarca, Ladeira da Memória, etc.

 

As intervenções acontecerão às terças-feiras, nos dias 20 e 27/9 e 4/10, das 15h às 17h, nos arredores da rua Álvaro de Carvalho.  

 

Bjari

 

Fundado em 1996 por um grupo de arquitetos e artistas, o Grupo Bijari é um centro de criação de artes visuais, multimídia e arquitetura, que se propõe a desenvolver projetos em diversos suportes e tecnologias, como experimentações artísticas (sobretudo de caráter crítico), intervenções urbanas, performances, vídeo, design e web design, com enfoque no universo urbano, compreendendo suas realidades e seu imaginário.

 

Segundo o diretor de programação artística do Instituto Capobianco, Ricardo Muniz, o ?Projeto Arquitetura da Resistência? tem o objetivo de investigar e retratar o que o Bijari chama de arquitetura resistente: invenções, construções e práticas de caráter nômade, clandestino e polifônico, adaptados ao meio urbano e proliferados fora da lógica oficial da construção da cidade. Desse universo fazem parte vendedores ambulantes, engraxates, homens-placa, tabuleiros e cercamentos, fenômenos entendidos como expressões criativas e resistentes frente a uma lógica que

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