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Centros de NY e Londres se beneficiam com PPPs

06/06/2006

Centros de NY e Londres se beneficiam com PPPs

 

Por Ana Maria Ciccacio

 

Lydia de Santis

Experiências de recuperação dos centros de Londres e Nova York no ?Aula São Paulo?

Em 10 anos a população da Baixa Manhattan, onde pulsa o coração finaceiro de Nova York, que havia caído para 18.000 pessoas em 1995, triplicou, chegando hoje a 54.000, graças ao trabalho da Alliance for Downtown New York, organização da sociedade civil dedicada à recuperação do centro novaiorquino. A informação foi dada por Carl Weisbrod, um dos fundadores e ex-presidente da Alliance, durante o seminário ?Aula São Paulo? da quarta-feira (28/6), na Prefeitura paulistana. O adensamento habitacional impulsiona os negócios e responde por uma nova dinâmica na vida da área central em Nova York.  

 

No centro de Londres, considerado o coração financeiro da Europa, fazendo a ponte para os investimentos estrangeiros tanto para o Reino Unido quanto para o continente europeu, uma organização similar, a Central London Partnership, trabalha para que a cidade se torne, no século XXI, mais equilibrada e harmônica para o convívio de todos, segundo sua representante, Patrícia Brown, no mesmo seminário. No centro de Londres, a questão não é de adensamento populacional, mas de falta de moradias. Lá, o preço dos imóveis, seja para compra ou locação, é muito alto. Nesses importantes centros urbanos, como em São Paulo, com a Associação Viva o Centro, o esforço é no sentido de um renascimento urbano mediante a recuperação das cidades.

 

Lydia de Santis

Patrícia Brown e Carl Weisbrod falam sobre como as parcerias público-privadas podem contribuir na solução de problemas urbanos

Os dois convidados da ?Aula São Paulo?, que estiveram visitando a Viva o Centro na segunda-feira (clique aqui para ler mais), falaram sobre ?As PPPs na Revitalização de Centros?, com base na experiência de suas organizações como articuladoras de parcerias público-privadas com esse fim. Ouvindo-os chega-se à conclusão de que os problemas em São Paulo não são muito diferentes dos enfrentados por Nova York e Londres. Os centros das três cidades têm em comum, neste início do século XXI, dificuldades com a proliferação do comércio informal, com o aumento considerável no número de sem-teto, com congestionamentos cada vez mais sérios e com poluição sonora. O grande desafio é encontrar soluções para esses e vários outros problemas

 

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