Home > Notícias do Centro > Arquivo de Notícias > Comércio informal e falta de segurança foram os principais temas da reunião do CSO na segunda (23/7)

Comércio informal e falta de segurança foram os principais temas da reunião do CSO na segunda (23/7)

24/08/2010

24/08/10

página inicial   | página anterior índice de notícias

 

Comércio informal e falta de segurança foram os principais temas da reunião do CSO na segunda (23/7)

 

Renato Leary

Autoridades presentes esclarecem dúvidas e respondem a demandas as Ações Locais

A reunião do Conselho Superior de Orientação as Ações Locais (CSO), na Viva o Centro, na segunda-feira (23/7), contou a presença do inspetor da GCM, Vagner Oscar Rufino, o comandante da PM no Centro, Renato Cerqueira Campos, e de Morgana Krauzer, assessora do subprefeito da Sé, Nevoral Bucheroni, impedido na última hora de comparecer.

Presidida pelo superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, a reunião tratou em um primeiro momento de questões internas e administrativas relativas ao Programa Ações Locais. Mais uma vez foi lembrada a mudança do processo eleitoral para escolha das Diretorias das Ações Locais 2010/2011. Agora, serão formadas chapas em cada Ação Local, não havendo mais candidaturas avulsas.

Marco Antonio também anunciou que para o ano de 2011 a Viva o Centro terá um sistema bem estruturado para o Programa Ações Locais: ?A ideia é divulgar mais as Ações Locais com a ajuda de todos, por meio de uma área exclusiva em nosso site com todas as informações e notícias de todos os núcleos?, explicou. Além disso, pediu aos diretores das Ações Locais para fazer sugestões para aprimorar o trabalho.

Solicitações às autoridades

Na segunda e maior parte da reunião, com os presidentes das Ações Locais se manifestando diretamente às autoridades, a questão dos camelôs ainda instalados no Centro foi muito discutida. O presidente da Ação Local 24 de Maio, Carlos Roberto Bomfim, lembrou que no início de seu trabalho na Ação Local se falava em 1.600 camelôs no Centro, hoje os números apontam para 60. ?É inadmissível que diante de um número tão pequeno, ainda vejamos camelôs nos calçadões?, argumentou. Além disso, Bomfim declarou que muitos dos deficientes visuais que têm TPU para barracas nas ruas são ?alugados?, ou explorados, por terceiros, para poderem vender suas mercadorias.

O presidente da Ação Local Marconi, José Ricardo Brito, trouxe para as autoridades presentes um documento já protocolado no Ministério Público com uma proposta de solução para o problema dos camelôs irregulares. A assessora do subprefeito da Sé, Morgana Krauser, prometeu cobrar uma ação rápida para a questão dos camelôs e também um levantamento de todos os que estão irregulares no Centro: ?Concordo que não dá para aceitar camelôs irregulares nos calçadões, tem que haver uma fiscalização mais rigorosa?.

Yara Góes, presidente da Ação Local Amara Gurgel, reclamou da falta de policiamento na parte de baixo do Largo do Arouche: ?Já houve o seqüestro de uma garota de 17 anos, o local está repleto de traficantes que se passam por moradores de rua?, relatou. Para ela a solução seria fazer uma triagem para diferenciar o morador de rua dos bandidos. ?Todos os dias, às 18h, chegam vários táxis com pessoas vestidas de mendigo para assaltar e praticar tráfico no local?.

O cel. Renato Cerqueira disse que há uma base da polícia no Arouche, só que na parte de cima do largo, por isso a PM irá intensificar a fiscalização na parte de baixo. Já sobre a triagem, o coronel disse que vê um grande esforço das autoridades para solucionar esse problema. ?Infelizmente, muitos policiais foram demitidos por abuso de autoridade quando foram abordar pessoas em situação de rua, por isso nós temos que tomar muito cuidado na forma como tratamos esse assunto?, explicou.

Legislação existe

Erni Coutinho, presidente da Ação Local São João/Julio Mesquita questionou a falta de instrumentos políticos e judiciais para remover o morador de rua e encaminhá-lo para tratamento: ?Não há política, lei para solucionarmos esse problema. Enquanto não forem criados meios, nada acontecerá?.

Para o superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, o problema não é a falta de lei: ?Existem muitas leis no Brasil que permitem a solução completa desse problema, o que falta é aplicá-las, falta mobilização?.

Por fim, Morgana Krauzer e o cel. Renato Cerqueira convidaram a todos os presentes para uma reunião no CPA/M1, na Rua Vergueiro, 163, para discutir planos de solução para o problema das pessoas em situação de rua no Centro. Quando a data for definida, a Viva o Centro e as Ações Locais receberão os convites por e-mail.
 

Deixe Seu Comentário:

Gostou? Então compartilhe.