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De olho nas Eleições Gerais, Ações Locais realizam assembléia com suas comunidades
Por Alan F. Bezerra
Dia movimentado para os participantes das 45 Ações Locais coordenadas pela Viva o Centro, que realizaram Assembléia com suas respectivas comunidades na quarta (27/8). Foi feito um balanço do Plano de Ação 2008, aprovado há oito meses por cada entidade, lembradas as conquistas e o que ainda precisa ser feito, além, é claro, de estimular possíveis candidatos para as próximas Eleições Gerais das Ações Locais, marcadas para 5/11, e apontar diretrizes para os trabalhos de 2009.
Quem tratou de acordar cedo e iniciar os trabalhos, às 10h30, foi a Ação Local Senador Feijó, que expôs de forma clara os problemas enfrentados em seu entorno. As conquistas, até agora, foram poucas e os problemas persistem. E põe problema nisso... Apenas no cruzamento da Quintino Bocaiúva com a Senador Feijó é possível encontrar uma coleção: falta de semáforo, causando acidentes diários, segundo os comerciantes; buracos nas calçadas, falta de sinalização para pedestres, poluição sonora provocada pela grande quantidade de motos que estacionam nas esquinas, ônibus que obstruem a visão das placas de sinalização e dificultam o trânsito, entre outros. A vice-presidente da Ação Local, Amália Maria Dommarx Cucciolito, diz que o único remédio é continuar reivindicando. ?Os ofícios são encaminhados aos órgãos competentes diariamente, uma hora vão começar a solucioná-los. Não vamos desistir?, afirma.
Na Ação Local Pátio do Colégio/Boa Vista seus participantes, entre eles representantes da Associação Comercial de São Paulo e do HSBC, prometeram unir forças para solucionar os problemas locais. Segundo seus integrantes, pequenas ações podem melhorar muito o local. Por outro lado, garantem que conseguiram muitas conquistas durante o ano, principalmente no que diz respeito à segurança pública. A área conta com dois postos da Polícia Militar e movimentação constante da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que, segundo o presidente Paulo Ney Fraga de Sales, coibe a ação de camelôs, que era um dos problemas enfrentados pela comunidade. ?É preciso, sempre, continuar cobrando, somente assim teremos um Centro melhor. A Aliança pelo Centro Histórico chega em boa hora e vai colaborar com esse trabalho que já realizamos?, acredita.
Na Ação Local Sé, entre as melhorias mencionadas pelo diretor de segurança do núcleo, Diogo Martin, estão a diminuição da poluição sonora e o fim de programas de televisão realizados na praça, que causavam muito tumulto. Outra novidade é que a Base da GCM sairá da praça e será substituída por uma Base Comunitária da Polícia Militar.
Na Ação Local São Francisco, trabalho e problemas andam lado a lado. Cobrança, no entanto, não falta. Desta vez, as atenções dos integrantes da Ação Local estão voltadas para os assaltos que estão ocorrendo com estudantes da Faculdade de Direito da USP. Inclusive, em reunião do Conseg o assunto será levado novamente às autoridades.
O superintendente da ACSP, Marcelo Flora Stockler, diz que é preciso unir forças para conseguir melhorias. ?É preciso tirar fotos desses problemas, fazer boletim de ocorrência e enviar ao Ministério Público, além de tentar o apoio de rádio e televisão.? Nesta Ação Local as melhorias alcançadas não foram muitas. O negócio, segundo a presidente Maria Helena Bosco Vaz, é continuar trabalhando.
Inovação ? A Ação Local Alváres Penteado, além de tratar dos assuntos em pauta, presenteou os participantes com uma palestra do advogado, pedagogo e grande conhecedor do Centro de São Paulo, José Carlos de Barros Lima, que elogiou o trabalho da Viva o Centro e falou sobre a história do Centro Velho desde 1560. Na Álvares Penteado, as grandes conquistas foram a mobilização de moradores nas reuniões, a melhoria das fachadas dos prédios e o aumento no número de policiais.
Na Ação Local Líbero I seus integrantes avaliaram que algumas melhorias significativas aconteceram, como a reforma no pórtico da Praça Patriarca, e o aumento da segurança. Agora, eles querem a tutoria para a praça e a regularização dos estacionamentos no logradouro.
Comemoração ? Se por um lado muitas Ações Locais ainda sentem que não conseguiram grandes conquistas, por outro, a Ação Local Maria Paula está satisfeita com a transferência do albergue e o aumento de pessoas nas reuniões. Segundo a presidente Angela Aparecida Carrocelli Kleber, o número não pára de crescer e o grupo já contou com 130 pessoas em uma única reunião. ?Essa foi a maior conquista para mim, maior até que a transferência do albergue. Somente com a união da comunidade é que conseguiremos alcançar todos os objetivos.?
Fundada em 2000, a Ação Local Maria Paula já conseguiu instalar o programa de Coleta Seletiva nos prédios, já realizou mutirões de conscientização sobre limpeza de calçadas, distribuindo cinco mil kits, trouxe a Polícia Comunitária para a região, conseguiu a reforma da Praça Craveiro Lopes, instalou o Programa de Ginástica ao ar livre, que hoje conta com mais de oitenta integrantes, e o curso de inglês para crianças de 10 a 13 anos e adultos, reunindo cerca de 100 alunos. O próximo passo é conseguir benfeitorias para as praças da região, para que o local volte a ser freqüentado e usufruído por moradores.
Senso Comum ? Em todas as reuniões, a questão do morador em situação de rua foi apontada como um problema que cresce a cada dia, sem solução aparente. Outro ponto preocupante apontado nas reuniões é a manutenção desses moradores na situação em que se estão, pois muitas entidades lhes dão alimentos diariamente, o que contribui para que permaneçam nas ruas. A maioria das Ações Locais está enviando e-mails à Subprefeitura da Sé e ao Ministério Público para que o problema seja solucionado.
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