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Defensas no meio da Consolação: intervenção desastrosa
Para a implantação de um corredor de ônibus, a São Paulo Transportes (SPTrans) instalou defensas de concreto do tipo Jersey na Rua da Consolação, na confluência com a Avenida Ipiranga, para dividir as mãos de direção nessa que é uma das principais vias de acesso ao Centro da cidade, a pedido da CET. Defensas são proteções comuns em rodovias, mas não têm o menor sentido num centro urbano.
Elas encobrem a visão da bela Igreja da Consolação para quem vem da Avenida Ipiranga. O absurdo é ainda maior quando se sabe que a municipalidade está investindo recursos do empréstimo do BID na reurbanização da Praça Roosevelt, onde fica o templo.
No projeto original do corredor de ônibus para a Rua da Consolação, segundo informações da Assessoria de Imprensa da SPTrans, não estavam previstas tais defensas. Elas foram pedidas pela CET posteriormente.
?A utilização de defensas do tipo Jersey para a Rua da Consolação ? diz o comunicado da CET ? foi motivada para inibir a circulação de pedestres em condições inadequadas e inseguras para acesso à nova plataforma de ônibus e, ainda, inibir choques laterais entre o fluxo com origem na Avenida Ipiranga e da Ligação Leste-Oeste. Portanto, a opção por esse tipo de defensa se deve a questões relativas à maior segurança que o dispositivo oferece aos pedestres e usuários da região?.
Obviamente existem alternativas ao emprego das Jersey, que agridem com tanta contundência a paisagem do Centro, para ordenar o fluxo no corredor de ônibus e ao mesmo tempo dar proteção ao pedestre. Não seria o caso de utilizar semáforos com temporizadores, avisando quem vai atravessar a Consolação ou a Ipiranga do tempo que tem para fazê-lo? Ou utilizar gradis e redutores de velocidade para o tráfego de veículos, ou ambos? O que não dá para tolerar é o transplante para o Centro de volumosos dispositivos de concreto que só têm sentido em vias de tráfego intenso e em alta velocidade.
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