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Saiba Mais +Criado à imagem do Empire State Building, de Nova York, o antigo prédio Altino Arantes faz 70 anos e reabre como centro cultural dedicado às artes e ao empreendedorismo.
Nos últimos dois anos, os turistas que passavam pelo centro de São Paulo tinham uma frustração: não conseguir subir até o terraço do antigo Banespão, o mirante mais simbólico da capital paulista.
Essa questão será resolvida a partir da próxima sexta-feira (26), quando o espaço reabre após profunda reforma, como Farol Santander.
A mudança não está apenas no nome, mas também no uso do prédio em art déco, que, aos 70 anos, passa a funcionar como pólo dedicado às artes e ao empreendedorismo.
A ideia é que passado, presente e futuro se misturem em 18 dos 35 andares do edifício, cujo topo será iluminado por 124 lâmpadas vermelhas pulsando como um coração.
Por medida de segurança, não é possível mais subir até o cume, que comportava no máximo dez pessoas por vez. O mirante atual ficou, portanto, restrito ao 26º andar. O diferencial fica por conta de uma cafeteria disponível no local.
Esse é o único espaço que poderá ser visitado a qualquer hora. Basta chegar, desembolsar os 15 reais do ingresso e subir. Os demais acessos serão mediante venda de bilhetes com hora marcada, que já estão à venda no site farolsantander.com.br. Na bilheteria serão disponibilizados apenas os ingressos remanescentes.
Edifício Altino Arantes, chamado agora de "Farol Santander" iluminado à noite
REFORMA E NOVIDADES
O eixo da reforma do Banespão coloca em evidência a memória do edifício, que foi inaugurado em 1947.
Em estilo arquitetônico art déco e traços similares ao Empire State, de Nova York, sua fachada tornou-se um dos principais cartões-postais da cidade e tem a fachada e andares tombados pelo Condephaat. É o caso do hall de entrada que comporta o lustre de cristal com 13 metros de altura e tem o peso de 1,5 tonelada.
Preservados por um núcleo de pesquisa, mobiliário e objetos utilizados no conjunto de escritórios do extinto Banespa apresentam-se agora como uma memória da transformação de São Paulo em centro financeiro, após a prosperidade do setor cafeeiro. Boa parte dos móveis foi desenhada pelo Liceu de Artes e Ofício, em madeira.
Paola Sette chama atenção para padrões que se repetem em escrivaninhas e no madeiramento de paredes, os pés arredondados, os desenhos de flores esculpidos.
Além da exposição dos objetos e do andar onde ficava a presidência do banco -preservado igual na época em que executivos circulavam ali- o visitante vai ter acesso a três espaços dedicados à arte contemporânea.
Vik Muniz trabalhou seis meses na produção de sete retratos do prédio e do entorno, com a técnica de utilizar objetos na composição de pontilhismo. De longe, vemos paisagens, bem de perto percebemos que o traçado é feito de sucatas e entulhos. É uma coleção permanente.
Laura Vinci e o coletivo russo Tundra ocupam andares mais altos, que serão dedicados a mostras temporárias.
Com quatro integrantes, o Tundra vem de São Petersburgo para compor a instalação "The Day We Left Field" ("O Dia que Saímos do Campo").
Toda espelhada, a sala tem plantas artificiais também no teto. A ideia é que o visitante se estire no chão para ver o jogo de luzes e sons que, sincronizados, dão sensação de uma constelação em movimento.
O projeto também cede um andar a uma pista de skate assinada pelo atleta Bob Burnquist -o visitante poderá usar por R$ 50 a hora- e outro a um café e restaurante no mirante, da rede Suplicy.
Outra novidade é a possibilidade de pernoitar no edifício em um loft que poderá ser alugado por meio do Airbnb.
A diária custa R$ 4.000 (com cinco lugares para dormir e capacidade para 50 pessoas, em eventos).
Com informações da Folha de S. Paulo e Jornal Metro.
SERVIÇO
Farol Santander (r. João Bricola, 24, centro, tel:3553-5627 e 2196-3730). Funcionamento de ter. a dom., das 9h às 20h (bilheteria até as 19h). Ingressos entre R$ 15 (mirante) e R$ 20 (visita completa), à venda em farolsantander.com.br ( há meia-entrada).