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Em São Paulo, faixa de pedestre sem semáforo é arapuca
Por Débora Rangel
Motorista na cidade de São Paulo só respeita semáforo. Se a faixa de pedestre tem semáforo, ele pára; se não tem, ele ignora. Para quem está a pé, atravessar nessas faixas pode significar estar entrando numa armadilha.
Em São Paulo, isso acontece por toda a cidade onde existem faixas sem semáforo. No Centro, elas são inúmeras. A título de exemplo, não têm semáforos as existentes no encontro da Rua Floriano Peixoto com a Wenceslau Brás, na Praça da Sé; na travessia da Praça Ramos atrás do Teatro Municipal; e na Rua Líbero Badaró, defronte à Rua Dr. Miguel Couto. Há anos a Associação Viva o Centro alerta para esse tipo de problema. O que é mais importante: a fluidez do trânsito ou a segurança das pessoas?
Segundo o Código Nacional de Trânsito, deixar de dar preferência de passagem a pedestre quando este se encontra na faixa a ele destinada, é infração gravíssima. O motorista perde 7 pontos na carteira e é penalizado com multa. Ao pedestre é garantido integralmente o direito de atravessar em segurança na faixa.
No caso da Líbero, a CET, por intermédio de sua Assessoria de Imprensa, diz que ?o volume veicular é reduzido, não sendo aconselhada a implantação de semáforo, ocorrendo a travessia nas brechas seguras geradas no fluxo?. No entanto, se as pessoas seguirem o ?aconselhamento? da CET, correm o risco de serem atropeladas.
Na avaliação da Viva o Centro, é uma temeridade deixar as faixas de pedestre como estão, pois há vidas em jogo. Três alternativas poderiam ser estudadas pela CET para resolver o problema: 1) instalar semáforos em todas as faixas de pedestres; 2) manter as faixas sem semáforos, mas fazendo uma intensa campanha de conscientização de motoristas e multando os infratores; 3) ou eliminar pura e simplesmente as faixas de pedestres sem semáforo, porque do jeito que estão, não passam de arapucas.
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