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Espetáculos de Neil Labute em cartaz no Espaço Parlapatões
Uma das cinco peças do dramaturgo americano Neil Labute montados no Brasil nos últimos três anos (as outras são Baque, Gorda, Restos, Aquelas Mulheres), A Forma das Coisas está em cartaz em São Paulo no Espaço Parlapatões, para sessões às quintas, 21h e sextas 21h30. Com tradução de Marcos Ribas de Faria, tem direção de Guilherme Leme, co-direção de Pedro Neschling e no elenco estão Pedro Osorio, Carol Portes, André Cursino e Karla Dalvi.
Em cena, dois casais. Evelyn (Carol Portes) e Adam (Pedro Osorio) são completamente diferentes. Ela é uma bela e arrojada estudante de Artes, prestes a concluir seu mestrado. Ele, um sujeito tímido e introspectivo, trabalha como guarda do Museu da Universidade que Evelyn foi pichar. Os dois se envolvem e Adam, pouco a pouco, começa a transformar seu jeito de ser, física e moralmente, moldando-se aos gostos e desejos de Evelyn.
O nerd, tímido e gordinho guarda tira os óculos, emagrece e muda de personalidade. Essa transformação é recebida com estranheza por Diana (Karla Dalvi) e Johnny (André Cursino), amigos de Adam até então, também deixados para trás em nome de sua paixão pela moça. O namoro de Evelyn e Adam já dura 4 meses, quando chega o dia da defesa de sua tese de mestrado. Nesta ocasião, uma revelação surpreendente muda os rumos da vida de Adam.
Ao som de rock, folk e blues e ambientada em uma cidade do interior dos Estados Unidos, a peça começa com Evelyn pichando uma escultura imensa de um homem nu, uma estátua que teve seu pênis coberto por uma folha de parreira. Do ambiente do museu, o texto passa por 10 lugares diferentes - sala de apartamento, vestiário de escola, cafeteria, parque, auditório da faculdade etc. Para solucionar o desafio de retratar esses espaços, o diretor Guilherme Leme propôs um cenário nada realista à cenógrafa Aurora dos Campos. Assim, com apenas cinco totens e alguns objetos cenográficos, o palco se transforma em todos esses ambientes.
Assim como na história da peça (onde na primeira cena a personagem central picha uma obra de arte), na vida real o ex-estudante de artes visuais Raphael Guedes Augustaitiz, o Rafael Pixobomb, chamou a atenção da mídia em 2008 com três ações de pichação envolvendo espaços artísticos em São Paulo: pichou o Centro Universitário Belas Artes (na Vila Mariana), a Galeria Choque Cultural (em Pinheiros) e o segundo andar do prédio da 28ª Bienal de São Paulo. Com essas atitudes, ele pretendia questionar os caminhos do mercado de arte, levantando a polêmica a respeito do significado de suas próprias ações serem vandalismo ou ato artístico.
Serviço Espaço Parlapatões Praça Roosevelt, 158 ? Centro Tel.: 3258-4449 Ingresso Fácil: 2163-2000
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