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Estátua de Álvares de Azevedo poderá ficar no Largo São Francisco
Por Wellington Alves
Monumento inaugurado em 1907, na presença de estudantes e autoridades em geral, entre elas o barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores do Brasil, a estátua do poeta Álvares de Azevedo poderá ficar definitivamente no Largo São Francisco. Representantes da Prefeitura de São Paulo e do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, confirmaram na quinta-feira (20/7) a intenção de fazer acordo para permanência em definitivo da estátua em frente à Faculdade.
O busto de Álvarez de Azevedo já passou por vários lugares e estava na Praça da República até a madrugada do dia 21/5 deste ano, na 2ª Virada Cultural, quando os alunos da Faculdade de Direito da USP retiraram a estátua e a transportaram para o Largo São Francisco, onde teria sido seu local de origem. Representantes do XI de Agosto afirmam que a entidade não teve participação neste ato.
Há tempos que o Centro Acadêmico tenta oficializar o retorno da estátua, mas o diálogo com o Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal da Cultura (DPH) não era até então satisfatório. Nestas últimas duas semanas os alunos conseguiram apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do governador do Estado, Cláudio Lembo, e da Secretaria de Cultura do Município. Para o diretor-geral do Centro Acadêmico, Daniel Frabson, os alunos irão cuidar bem da estátua. ?Tínhamos medo da depredação que poderia ocorrer na Praça da República?, diz.
Para Marcelo Adolfi, também integrante do Centro Acadêmico, a volta da estátua de Álvarez de Azevedo é uma luta dos atuais e antigos alunos da Faculdade de Direito, além de ser ?uma tentativa de resgatar a beleza e a grandiosidade do Centro de São Paulo, preservando um de seus ícones?. Ele falou sobre a alegria dos alunos com a possibilidade de fechar o acordo com a Prefeitura, que mesmo sem data marcada, é um grande passo para a oficialização legal do transporte feito em maio.
Curiosidade
Na década de 1950 surgiu uma grande discussão na Faculdade de Direito da USP. Segundo jornais da época, a estátua de Álvarez de Azevedo, poeta e ex-aluno da instituição, talvez não fosse realmente dele, mas sim de Fagundes Varella, outro poeta importante do romantismo brasileiro e também antigo aluno da instituição. Essa hipótese fez com que a estátua ficasse guardada do final da década de 1950 até 1981 em um depósito da Prefeitura.
Os atuais alunos não sabem dizer se isso foi uma ?piada? dos alunos da época ou um mero acaso. Frabson, diretor geral do Centro Acadêmico, não acredita que os alunos ?brincariam? com algo tão sério. Para Marcelo Adolfi, outro estudante filiado ao XI de Agosto, o busto ?é muito mais importante pela representação simbólica do que pela real imagem?.
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