Uma entidade promotora de desenvolvimento urbano, social e funcional no Centro de São Paulo.
Saiba Mais +Visam fortalecer a comunidade do Centro de São Paulo e melhorar a qualidade do espaço público da área.
Saiba Mais +Mais de 4 mil títulos e mais de 18 mil imagens.
Saiba Mais +Associe-se, seja um voluntário, participe de nossos programas, projetos e campanhas. Usufrua da Rede de Benefícios Viva o Centro.
Saiba Mais +O Centro ao seu alcance. Venha viver o Centro!
Saiba Mais +O que vai pela Viva o Centro, nas Ações Locais e no cotidiano da região. Envie a sua informação.
Saiba Mais +
Gestão urbana compartilhada, solução nas grandes metrópoles
Juntos, poder público, comunidade e iniciativa privada podem realizar muito mais por sua cidade do que separados. Essa é a principal conclusão do debate ?Gestão Urbana Compartilhada. A Prefeitura pode cuidar de tudo??, promovido nesta terça (16/6) pela Viva o Centro e a revista urbs, editada pela entidade. No ano que vem, pela primeira vez na história da humanidade, a maioria da população mundial será urbana. Administrar bem as cidades é o grande desafio neste início do Terceiro Milênio.
O assunto foi tema da edição 49 (1º trimestre de 2009) da revista urbs. A idéia é que todas as edições da revista, daqui em diante, sejam seguidas de um debate sobre o assunto abordado. Deste primeiro, participaram o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, o diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Orlando Lima, e o superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, com mediação do presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta (Rádio e TV Cultura) e editor da urbs, Jorge da Cunha Lima.
O debate atraiu grande número de interessados, entre autoridades como o subprefeito da Sé, engenheiro Amauri Pastorello, o ex-subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho, além de empresários, associados da Viva o Centro, dirigentes de Ações Locais, técnicos e arquitetos ligados à questão em pauta.
?Tenho a impressão de que nunca mediei uma mesa em que as exposições fossem tão complementares como nesta?, sintetizou Cunha Lima ao final. ?Tivemos aqui o poder público capaz da autocrítica, uma representação da área econômica da sociedade tentando encontrar, a partir da experiência internacional, uma forma de complementar os serviços de zeladoria urbana prestados pelo poder público, e uma entidade que já faz a mediação entre o poder público e a iniciativa privada articulando parcerias com vista a melhorias públicas. Quem educa é a oferta. Se houver oferta de qualidade, ela se propagará.?
Aliança pelo Centro Histórico
O superintendente da Viva o Centro abriu as exposições falando sobre a Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo, parceria entre o Governo do Estado (Polícia Militar e Polícia Civil), a Prefeitura de São Paulo (GCM, Subprefeitura da Sé, Smads, Limpurb, Ilume etc) e a Associação Viva o Centro, em implantação no Triângulo Histórico (área que tem nos vértices a Praça da Sé e os largos São Bento e São Francisco). ?Estamos a dias da implantação definitiva da Aliança?, anunciou Marco Antonio Ramos de Almeida. Sua expectativa é de a inauguração do novo sistema de gestão compartilhada, em São Paulo, não passar de julho.
?Começamos a desenvolver esse projeto há cerca de dois anos, primeiro com a Subprefeitura da Sé ocupada por Andrea Matarazzo, e agora por Amaury Pastorello?, disse Marco Antonio. A meta da Aliança é alcançar qualidade total nos serviços públicos prestados inicialmente nessa área do Triângulo, equivalente a apenas 2% do Centro. A iniciativa privada ? BM&FBovespa, Banco Nossa Caixa, Uniesp e Associação Comercial de São Paulo ?patrocina a implantação pela Associação Viva o Centro da infraestrutura de informação em tempo real sobre qualquer problema nas áreas de promoção social, segurança pública e zeladoria urbana, que requeiram ação imediata do poder público.?
Agentes de qualidade total, contratados pela Viva o Centro e uniformizados para serem facilmente identificados, se encarregarão de percorrer continuamente o Triângulo Histórico informando as inconformidades constatadas a uma base de apoio, que as retransmitirá aos devidos setores do poder público. Um software, que ganhou o simpático nome de Saci ? Sistema de Acompanhamento e Controle de Inconformidades (tudo que não estiver nos conformes) ? foi especialmente desenvolvido para receber e repassar estas informações e fazer o acompanhamento da resolução dos problemas detectados.
Segundo o superintendente da Viva o Centro, a Aliança será um grande laboratório em busca de soluções para problemas urbanos, e com o tempo poderá se expandir para todo o Centro Histórico.
Áreas de Revitalização Econômica (ARE)
A proposta de emenda constitucional da Associação Comercial do Rio de Janeiro, detalhada por Orlando Lima ainda na primeira parte do debate, tem por objetivo possibilitar a implantação no Brasil dos Business Improvement Districts-BIDs. É um modelo de governança público-privada surgido em Toronto, no Canadá, mas que se desenvolveu especialmente nos EUA, nos últimos 40 anos. Hoje existem mais de 1.200 BIDs norte-americanos. A experiência de Filadélfia é contada por seu presidente, Paul Levy, na urbs 49.
|