Uma entidade promotora de desenvolvimento urbano, social e funcional no Centro de São Paulo.
Saiba Mais +Visam fortalecer a comunidade do Centro de São Paulo e melhorar a qualidade do espaço público da área.
Saiba Mais +Mais de 4 mil títulos e mais de 18 mil imagens.
Saiba Mais +Associe-se, seja um voluntário, participe de nossos programas, projetos e campanhas. Usufrua da Rede de Benefícios Viva o Centro.
Saiba Mais +O Centro ao seu alcance. Venha viver o Centro!
Saiba Mais +O que vai pela Viva o Centro, nas Ações Locais e no cotidiano da região. Envie a sua informação.
Saiba Mais +
Hip hop também tem espaço no Centro
Por Wellington Alves
Domingo, 02/09/2007. Era o fim do ciclo de documentários ?História dos Bairros de São Paulo? e muitas pessoas iam à Galeria Olido reservar seus ingressos uma hora antes da última sessão. Mas algo estava diferente. As pessoas pegavam o ingresso e iam procurar de onde vinha aquele som alto, forte e bem ritmado que tomava conta do ambiente. Quando chegavam a Vitrine de Dança, na mesma Olido, viam jovens com roupas folgadas e chapéus, dançando juntos, descontraídos, sem notar a multidão que começava a se aglomerar do lado de fora. O som era hip-hop e estava acontecendo o JAM, encontro de dançarinos de street dance.
Organizado em parceria pelo UBI Zulu Kings e o grupo Discípulos do Ritmo, o JAM é uma conquista dos amantes do street dance (dança de rua), do hip-hop e do black music. Desde dezembro de 2006, a Secretaria Municipal de Cultura libera a Vitrine de Dança para que profissionais e amadores de dança de rua possam, gratuitamente, trocar experiências, se divertir e, principalmente, dançar.
Segundo King Soldierman, um dos participantes do JAM, o street dance consegue unir a arte de dançar ao ritmo da música que está tocando. ?É uma linguagem universal. O movimento acontece no mesmo tempo da batida do som e isso se torna uma forma de expressão.? Ele gosta de estudar a história do hip-hop e defende o estilo como meio de cultura pela paz, amor e respeito. ?Na década de 1960, o bairro do Bronks, em Nova York, estava decadente com muitos jovens fumando crack. A situação mudou quando o jamaicano Kool Herc passou a promover eventos de hip-hop. Os jovens passaram a ter uma ocupação e muitos abandonaram as drogas.?
Adílson Ramos de Lima, ou Poppindill, como é conhecido, mora em Itaquera e participa do JAM desde janeiro. ?Um evento como esse no Centro já é um atrativo. As pessoas param, olham o que está acontecendo, gostam, voltam e participam.? Durante as quatro horas mensais do JAM, cerca de 400 pessoas entram na Vitrine de Dança. A maioria vai na curiosidade, e mesmo que tenha medo de arriscar a dança, não há quem não goste de ver as coreografias.
Outras informações sobre o JAM no e-mail ubizk@hotmail.com.
Serviço Galeria de Dança Vitrine de Dança Avenida São João, 473 1º dom de cada mês 16h às 20h Grátis
|