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Igreja Nossa Senhora da Boa Morte é reaberta
A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, construída em 1810 com taipa de pilão e adobe (tijolos de terra batida), estava fechada desde 2005 para o restauro que custou cerca de R$ 6,5 milhões. Finalmente, a igreja de arquitetura colonial, na Rua do Carmo, é reinaugurada, e fica aberta 24h por dia oferecendo ajuda à população carente. A obra foi custeada com incentivo da Lei Rouanet, por meio do Ministério da Cultura e do Governo do Estado de São Paulo.
Tombada pelos órgãos de proteção ao patrimônio municipal e estadual, a igreja foi fechada por apresentar estado avançado de deterioração. Grande parte da madeira da estrutura interna das paredes de taipa de pilão estava tomada por cupins. Somente das paredes foram tiradas 10 toneladas de madeira apodrecida.
Para a reforma, foi preciso um trabalho de prospecção (retirada com bisturi das camadas consecutivas de pintura) para se descobrir qual a cor que possuíam no início do século passado. Em alguns pontos da igreja, os arquitetos optaram por deixar visível esse processo de retirada das camadas, para que as pessoas possam ver as alterações históricas que a construção sofreu.
Uma grande surpresa foi encontrada durante o restauro, uma pintura barroca representando o Coroamento da Virgem Maria, encontrada sob camadas de tinta cinza, em tábuas do forro de madeira sobre o altar. O antigo forro, anteriormente desmontado no chão da igreja, foi restaurado e recolocado no local. Também foram restauradas 13 imagens sacras, uma delas a do Cristo prisioneiro, que fica na lateral do altar, embaixo de uma das 12 tribunas da igreja, local em que as pessoas mais importantes da sociedade assistiam às celebrações. .
A igreja, que ao longo do século XIX foi parada obrigatória de escravos condenados à forca para pedir uma morte boa, foi assumida por padres da Aliança da Misericórdia, que atuam com a população carente. Além de assistência social, eles prometem a realização de eventos culturais ao menos uma vez por mês.
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