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Jornalistas têm no Centro uma grande fonte de pautas
Por Ana Maria Ciccacio e Wellington Alves
Jornalistas de empresas e instituições associadas à Viva o Centro e da própria área jornalística da entidade se reuniram nesta quarta-feira (4/7) no 3º Networking Viva o Centro de Comunicação, com o objetivo de dinamizar a circulação de informações de interesse para o processo de requalificação da região central. As atividades dos parceiros da Associação, bem como os principais problemas do Centro hoje e suas perspectivas foram pautas surgidas naturalmente durante o evento, que contou com a participação da editora de Cidades do Jornal da Tarde, Ana Vinhas, e do repórter da mesma editoria, Daniel Gonzáles. O encontro, mais uma vez, foi realizado em um dos salões do Terraço Itália Restaurante, no 41º andar do Edifício Itália, de onde se avista uma panorâmica quase aérea da cidade, e que ofereceu saboroso café da manhã aos presentes.
Tudo o que acontece na área central de uma grande metrópole como São Paulo merece cobertura da mídia e repercute imediatamente. Ana Vinhas destacou o papel do Centro como fundamental na cidade, e, por isso, sempre presente no noticiário jornalístico. ?O Centro para nós é vital, até porque somos um jornal metropolitano. O processo de requalificação está acelerado e tudo o que acontece no Centro vira pauta.?
A cobertura jornalística reflete tanto a preocupação do cidadão quanto do profissional. Daniel Gonzáles apontou, por exemplo, que sente falta no Centro de investimentos mais consistentes em habitação. ?O Centro tem toda a infra-estrutura para que as pessoas trabalhem e morem por aqui, ao contrário da periferia que precisa de tudo. Como lidar com esse desafio? Ao mesmo tempo, a Lei Cidade Limpa pode levar à desqualificação das fachadas dos edifícios históricos, à desqualificação da paisagem.?
Simbiose
O superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, diz que realmente falta oferta de habitação no Centro. ?O problema para o empreendedor que queira construir na região é a falta de imóveis (terrenos ou prédios a demolir) com títulos de propriedade regularizados devido a entraves de inventário, excesso de donos e outras pendências. Nas grandes cidades do mundo foram constituídas agências de desenvolvimento para tratar a questão.? Para isso, opinou o assessor-executivo da Associação, Antonio Ayres Zagatto, é preciso um trabalho técnico apurado, com o envolvimento de toda a sociedade e não apenas boa vontade política. ?A requalificação do Centro acontecerá de uma simbiose entre a iniciativa privada e o poder público.?
Para Ramos de Almeida, os entraves burocráticos impedem que muitas empresas invistam no Centro. ?Uma proposta da Associação é a criação de uma Agência de Desenvolvimento do Centro, que seria um órgão parecido com as organizações formadas em Londres e Nova York para interagir com a administração pública de forma direta. É mais fácil centralizar o serviço do que pulverizar como acontece atualmente.?
Projetos
A oportunidade do encontro permitiu aos parceiros da Viva o Centro colocar projetos que estão desenvolvendo e são de extrema importância para o processo de requalificação da área. Sidnei Pereira, da Caixa Econômica Federal, citou o projeto da instituição para o ?quadrilátero da Sé?, que envolve a recuperação de cerca de oito prédios e suas fachadas tombadas pelo patrimônio histórico, mais a edificação de um prédio de 21 andares para receber boa parte da cúpula administrativa da CEF em São Paulo, hoje espalhada pela cidade.
Danielle Fernandes trouxe do Banco Santander Banespa a experiência do programa Redescobrindo o Centro, em parceria com a Fundação Abrinq e a Subprefeitura da Sé. ?O programa, criado em 2005, consiste em propiciar a crianças e adolescentes do ensino fundamental de escolas municipais e estaduais a oportunidade de uma visita monitorada a locais históricos do Centro para aprender sobre eles. Em média o programa tem atendido a 5 mil crianças por ano.?
Em linha com a educ
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