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La Traviata, de Verdi, abrirá temporada lírica do Municipal

16/03/2012

16/03/12

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La Traviata, de Verdi, abrirá temporada lírica do Municipal

  

Divulgação

Rosana Lamosa (soprano), no papel de Violetta, durante ensaio

Com Rigoletto e Il Trovatore, a ópera La Traviata compõe a famosa Trilogia Verdiana, que tanto sucesso faz pelo mundo e, neste ano, vai abrir a Temporada Lírica do Teatro Municipal de São Paulo. Serão 11 apresentações, de 22/3 a 31/3 e de 1º/4 a 7/4, com regência do maestro Abel Rocha, diretor artístico do Municipal, e direção cênica do italiano Daniele Abbado.

O libreto de Francesco Maria Piave, inspirado em Alexandre Dumas Filho e seu romance "A Dama das Camélias", conta a história de amor entre Violetta Valéry, uma cortesã na Paris de 1850, e Alfredo Germont. Pressionado pela sociedade hipócrita e seus valores morais, o casal vive o destino inglório, marcado pelo amor romântico idealizado por Alfredo e pelo senso de realidade de Violetta.

Três elencos diferentes participam da montagem: Irina Dubrovskaya (dias 22 e 24/3); Adriane Queiroz (dias 23, 25, 27, 28 e 31/3); e Rosana Lamosa (dias 01, 03, 05 e 07/4) vivem Violetta Valéry; Roberto De Biasio (dias 22, 24 e 27/3) Marcello Vannucci (dias 23, 25, 28 e 31/3); Fernando Portari (dias 01, 03, 05 e 07/4) interpretam Alfredo Germont; Paolo Coni (dias 22, 24 e 27/3), Rodolfo Giuglianni (dias 23, 25, 28 e 31/3); Leonardo Neiva (dias 01, 03, 05 e 07/4) são Georges Germont; Magda Painno vive Flora Bervoix;Eduardo Trindade é Gastone; Marcos Carvalho é Doutor Grenvil; Sérgio Righini vive o Marquês D'Obigny; Luis Orefice, o Barão Duphol; Sandra Felix é Annina; Walter Fawcett vive Giuseppe e Leonardo Pace é o Comissário.

"Verdi coloca em La Traviata um tema atual naquele momento; é um ato de muita coragem que comprova sua crença no teatro. A despeito da sociedade em que vive e do modo como vive, Violetta tem grandeza de espírito e caráter e sacrifica-se em nome do amor por Alfredo", comenta Abbado. "A nossa encenação reforça esse olhar moralista da sociedade, confrontando esses valores ao do casal protagonista, colocando essas trocas no palco; nossos solistas raramente estarão sozinhos, tendo sempre a referência de outra pessoa, que observa e aponta."

A concepção cênica, segundo o diretor, "partiu de uma página em branco, para que recriássemos esse famoso rito violento de sacrifício, psicologicamente violento, de forma original. Estaremos longe do naturalismo com que a ópera já foi muitas vezes apresentada, portanto cenário e figurinos serão neutros e funcionais. Aqui, o tempo é muito importante, pois conta a história e produz diversas camadas de significação. No palco, a luz chama atenção de forma expressiva, revelando diversas facetas e priorizando ações no cenário, que é pouco detalhado".

Para Abel Rocha, é um prazer e um desafio montar La Traviata, principalmente pela especificidade dessa temporada. "Esta é talvez a ópera mais conhecida e executada de todos os tempos e, por essa razão, apresenta diversas tradições e alguns vícios em sua interpretação, nem sempre musicalmente justificáveis. Um estudo criterioso dessa herança interpretativa é imprescindível para a construção contemporânea de uma nova execução".

Serviço
Teatro Municipal
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Tel. (11) 3397-0327 -www.teatromunicipal.sp.gov.br
Qui (22/3), sex (23/3) e sáb (24/3), às 20h; dom (27/3), às 17h; ter (27/3) qua (28) e Sab (31/3), às 20h; dom (1º/4), às 17h; ter (3/4), qui (5/4) e Sab (7/4), às 20h.
R$ 100, R$ 60 e R$ 40
Bilheteria: 2ª a 6ª, das 10h às 19h, ou até o início do espetáculo. Sáb, dom e feriados, das 10h às 17h, ou até o início do espetáculo.
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br/prefeitura e tel. (11) 4003-2050
Metrô Anhangabaú

 

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