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Lançamento do livro "Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)"

07/08/2006

24/04/09

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Lançamento do livro ?Dossiê Ditadura: mortos e

desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)?

 

?Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)?, que reúne informações coletadas por meio de pesquisas, conversas e trocas de correspondência com parentes, amigos e ex-presos, será lançado pela Imprensa Oficial de São Paulo, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e IEVE (Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado) neste sábado (25/4), na Estação Pinacoteca. Na ocasião haverá debate com o jurista Fabio Konder Comparato, o professor Marcio Seligman Silva e a historiadora Janaina de Almeida Teles.

 

A primeira edição, após quase duas décadas de buscas por informação e algumas versões preliminares, foi publicada em 1995. A luta por esclarecimentos, porém, nunca cessou. Esta nova edição, revista e ampliada, reúne histórias ilustradas de 436 mortos e desaparecidos durante o regime militar. No Brasil, são 396, sendo 237 mortos e 159 desaparecidos políticos - desde a última edição, novas investigações acrescentaram as histórias de 69 pessoas, além de terem ajudado a corrigir várias das versões anteriores.

 

No livro, organizado cronologicamente por Criméia de Almeida, Janaina de Almeida Teles, Suzana K. Lisboa e Maria Amélia Teles, cada vítima tem sua história de vida e luta contada. Estão lá membros de partidos, militantes de grupos de esquerda e de movimentos sociais, além de outros que, sem qualquer atividade política, foram mortos.

 

Existem casos famosos, como o do Capitão Lamarca e Iara Iavelberg, mortos na Bahia no começo dos anos 70, os dos participantes da guerrilha do Araguaia, que resistiram até 1974, e o do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975.  O livro inclui também boxes temáticos que ajudam a contextualizar os crimes e a luta dos familiares, tais como aqueles que tratam do AI-5, do Congresso da UNE em Ibiúna, da Campanha pela Anistia, da Crise dos Desaparecidos de 1975 e das tentativas de criar a CPI da Tortura.

 

Serviço

Estação Pinacoteca

Largo General Osório, 66, 5º andar, Luz

Metrô Luz

 

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