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Saiba Mais +Pouco mais de uma semana após a instalação das intervenções urbanas nos largos São Francisco e Paissandu, a Viva o Centro conversou com alguns membros da comunidade dos dois locais para saber o que pensam sobre o projeto.
Os projetos-piloto da Prefeitura, que fazem parte da iniciativa Centro Aberto, resultam dos estudos do escritório de arquitetura dinamarquês Gehl e têm o objetivo de ocupar áreas da região central para que o público possa usufruir de seu potencial. As duas instalações, patrocinadas pelo Itaú, têm um deck de madeira, paraciclos e cadeiras de praia. Estes locais farão parte do mobiliário urbano pelo menos até 30 de novembro, mas há possibilidade de permanecerem nos locais após essa data.
Para Maria Helena Bosco Vaz, presidente da Ação Local São Francisco, a iniciativa é positiva. "Achei muito bom. Lutamos há anos por melhorias no Largo São Francisco e tem dado resultado, primeiro com a base móvel da Guarda Civil Metropolitana e agora com esta instalação". Maria Helena salientou também a importância de manter o local ativo depois de novembro. "Nós da Ação Local São Francisco temos interesse em conversar com os responsáveis pela instalação para elaborar, em conjunto com a comunidade local, uma programação que traga benefícios para a região".
Irandir Figueiredo, comerciante da já tradicional Feira de Artesanato que há 16 anos ocupa o Largo São Francisco todas as quintas e sextas-feiras, disse que o projeto não gerou conflito com os comerciantes "Ficou bonito e não atrapalhou a realização da Feira", conta Irandir, que espera a visita de ainda mais pessoas ao local.
SUPERINTENDENTE DA VIVA O CENTRO FALA À TVT SOBRE INSTALAÇÕES NOS LARGOS SÃO FRANCISCO E PAISSANDU
Luiz Carlos Granieri, proprietário da joalheria Conde de Monte Cristo, diz que "qualquer instalação é válida para o local, uma vez que antes o Largo São Francisco já havia servido de depósito de lixo e tinha problemas com tráfico de drogas". Já Patrícia Rodrigues, do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo, considera o espaço "agradável" e diz que aproveita a hora do almoço para tomar sol. José Rogério Tucci, diretor da Faculdade de Direito da USP, também deu a sua opinião. "Acho um projeto interessante, mas penso que deveriam priorizar o calçamento do entorno da Faculdade, que está em um estado deplorável há mais de um ano devido a uma intervenção da CET".
No Largo Paissandu, o espaço tem, além do deck, um
parquinho para crianças com escorregador, balanço e gangorras.
Bruna, coordenadora da Entre Projetos, empresa responsável pelas
instalações, fez um balanço da primeira semana da instalação. "Tem
sido um sucesso. Estamos muito felizes em ver o espaço sempre
cheio. Após as 16h00, as crianças saem da escola e vêm brincar
aqui. Aos finais de semana, vemos mais famílias que trazem os
filhos para o parquinho. Temos tido uma programação bem
diversificada e um bom público. Além disso, a Igreja está passando
por uma pequena reforma no exterior e vai ser pintada", conta.
Bruna também destacou a importância da viatura da GCM no local, mas
"O apoio dado pela GCM é importante, mas a viatura só fica aqui
durante o dia. À noite vão embora. Gostaríamos que permanecessem
para garantir a segurança dos usuários", afirmou Bruna.
O policiamento também é a principal preocupação de Maria de Fátima Oliveira, presidente da Ação Local Paissandu. "A ideia de ter um espaço como este é ótima, mas precisa ter policiamento ostensivo, principalmente à noite, para impedir crimes, atos de vandalismo e também para assegurar que os usuários cumpram as regras e respeitem os moradores da região", diz Maria de Fátima.
O superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, também comentou a implantação do projeto Centro Aberto. "Iniciativas como esta são ótimas formas de atrair pessoas para o Centro. Além de criar novos espaços de convívio e lazer, fazem com que o policiamento nestas regiões seja intensificado, beneficiando quem trabalha ou mora no Centro. Os próximos passos da requalificação da área central devem passar não só pela construção de novos locais como estes, mas também pela manutenção de praças e jardins já existentes e pela adoção de modelos eficientes de gestão destes espaços".