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Opinião do leitor
Como preparação a um debate que irá organizar sobre a gravíssima questão do adulto em situação de rua no Centro da cidade, a Viva o Centro vem publicando entrevistas na série ?Enfrentando a tragédia que é morar na rua? e tem recebido a opinião dos leitores. Você também pode participar. Leia as entrevistas feitas com autoridades e moradores de rua e nos envie a sua opinião e questões pelo e-mail redação.informe@vivaocentro.org.br. A busca de soluções para esse problema envolve toda a sociedade.
Opinião de José Renato Nalini*
Morar na rua não condiz com a dignidade humana, supra-princípio da Constituição republicana. É bonito dizer a praça é do povo, como o céu é do condor. Só que a praça não pode ser convertida em palco de manifestações miseráveis, em confronto com o respeito que as criaturas merecem. Fontes e espelhos d?água não podem ser convertidos em banheira pública. Nem canteiros são mictórios ou privadas. Relações sexuais não dispensam privacidade. O espetáculo do consumo de drogas não é diferente e depõe contra o grau civilizatório que a maior cidade da América Latina pretende ostentar.? * Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e presidente da Academia Paulista de Letras)
Opinião de Silvia Marques
Acho legal o debate sobre moradores de rua, pois já liguei várias vezes para a prefeitura acudir morador de rua, e não obtive sucesso. Realmente quero saber como proceder, ao passar por alguém e ver que o mesmo está passando mal ou caiu em frente ao portão de sua casa, como foi meu caso, e a polícia não fez nada?
Aproveitando queria sugerir ações educativas para a população não jogar lixo no chão ou pelas janelas dos coletivos e automóveis. As TVs dos ônibus e metrô poderiam servir para a realização de campanha que mostre latas de lixo disponíveis em postes e terminais de ônibus.
Opinião de Roberto Tadeu Gorios
Mesmo que o
Hospital dos Defeitos da Face não seja público, com certeza existem muitas
áreas públicas "não ocupadas", que poderiam sim, ser muito bem aproveitadas para
acomodar aqueles que vivem nas ruas, inclusive com a criação de oficinas para
que estas pessoas possam inserir-se novamente na
sociedade.
O que me chamou a atenção foi o fato desse estabelecimento estar numa área (que imagino) de 40.000 m², sendo que a área ocupada é minúscula, considerando a área total do terreno. Sei que lá funciona um hospital com pouquíssimo movimento e outras atividades que desconheço. Imagino que esse "imóvel" pertença ao poder público, portanto deveria ser bem melhor utilizado, inclusive para os moradores de rua.
Espero ter contribuído de alguma forma.
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