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Osesp interpreta a bela e polêmica ópera ?Salomé?
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) interpretará a
ópera ?Salomé?, de Richard Strauss, nos dias 28, 30/8 e 1º/9, sob a
regência de John Neschling e com 15 cantores solistas. ?Salomé? é uma obra que gerou controvérsias e polêmicas durante sua
estréia, em 1905. Com um conteúdo erótico e violento, teve seu papel recusado
pela primeira soprano convidada a encená-lo. A cantora Marie Wittich teve medo
de ter sua reputação manchada pela obra escandalosa. Nesta montagem, a Osesp reúne mais de 100 músicos e também os cantores Susan B.
Anthony, Thomas Moser, Gabriele Schnaut, Alan Titus e Martin Homrich. O grupo é formado ainda
por importantes nomes da cena musical brasileira, entre eles: Edinéia
D?Oliveira, Rúben Araújo, Carlos Eduardo Marcos, Saulo Javan, João Vitor
Ladeira, Marco Antonio Jordão, Paulo Queiroz, Anderson Luiz de Sousa e Miguel Gerald. A
obra Em novembro de 1902, estreava em Berlim,
a nova produção da Salomé, de Oscar Wilde, assinada por Max Reinhardt.
Entre os presentes estava o compositor Richard Strauss e, pelo que contam,
antes de o espetáculo terminar, ele já havia se decidido a transformá-la Salomé ficou pronta em junho de 1905. Strauss ofereceu-a ao maestro
Ernst Von Schuch, da Semperoper de Dresden, que havia regido a estréia de sua
ópera anterior, Feuersnot, no mesmo teatro. Salomé foi agendada
para o segundo semestre daquele mesmo ano. Mas tanto maestro, como músicos e
cantores só perceberam as grandes dificuldades técnicas da linguagem musical
inovadora de Strauss, após o início dos ensaios, apesar das advertências do
próprio autor. Contornadas as dificuldades, a ópera finalmente estreou a 9 de
dezembro de 1905, gerando uma grande celeuma entre os críticos. Siegfried
Wagner, filho do sagrado compositor do Anel, chamou a obra de ?essa
coisa detestável?. Arturo Toscanini, porém, também presente à estréia, gostou
tanto que se dispôs a montá-la no Scala de Milão em dezembro de 1906 e a regeu
de cor. Por parte do público, a aceitação foi
extraordinária e imediata. O sucesso de bilheteria foi tal que os direitos
autorais recebidos por Strauss permitiram-lhe construir sua casa, e, nos dois
anos seguintes, apesar da forte oposição da Igreja Católica em Viena e de
certos pseudomoralistas ingleses e nova-iorquinos, Salomé foi produzida em
cerca de cinqüenta teatros de vários países. Salomé é um papel com grandes
desafios vocais, técnicos e interpretativos. Envolvida por um intrincado
universo sonoro, onde uma orquestra de 105 instrumentos alterna cromatismos
febris com passagens de grande sensibilidade lírica, não basta à cantora apenas
produzir as notas corretas com o volume adequado. Deve haver interpretação. Salomé
é a terceira criação de Strauss para o teatro lírico, mas a primeira a
trazer-lhe notoriedade. Com ela, Strauss ingressou definitivamente no panteão
dos grandes compositores da História da Ópera. Serviço Sala São Paulo Praça Julio Prestes, s/nº Tel.: 3223-3966 Qui (28/8), às 21h; sab (30/8), às 16h30;
e seg (1º/9), às 21h R$ Metrô Luz
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