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Osesp traz programação variada para primeira semana de junho

17/07/2007

03/06/09

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Osesp traz programação variada para primeira semana de junho

 

A Orquestra Sinfônica de São Paulo (Osesp) traz uma programação variada para iniciar suas apresentações no mês de junho. Entre quinta (4/6) e sábado (6/6), com regência do maestro israelense Yoran David e solos do pianista francês Alexandre Tharaud, no Concerto nº23 de Lá maior, KV 488, o repertório será composto pela Sinfonia de Réquiem, Op.20, de Britten, escrita durante a estadia do compositor nos EUA; e a Sinfonia nº5 em Mi bemol maior, Op. 82, composta à época da Primeira Guerra Mundial, pelo mestre finlandês, Jean Sibelius, que em seus 92 anos de idade, criou algumas das mais representativas obras do repertório nórdico.

 

Repertório

 

Benjamin Britten

Sinfonia de Réquiem, Op.20 - Duração aproximada: 22 minutos / Ano da composição: 1940

A Sinfonia de Réquiem (1940) é obra-chave no contexto do repertório do compositor (porque expõe com clareza a sua competência de pensador humanista da música). Foi concluída em 1940, durante estada de Britten nos EUA. Originalmente escrita a pedido do governo japonês, para comemorar o 2600º aniversário da dinastia imperial, estreou no ano seguinte em Nova York, sob a regência de John Barbirolli. Pode ser considerada a primeira obra de Britten para grande orquestra. Divide-se em três movimentos, indicados em latim: Lacrymosa, Dies irae e Requiem aeternam. Uma das peculiaridades dessa sinfonia: a tenaz solicitação das madeiras, em especial o saxofone-contralto, que participa das três partes. O Lacrymosa é denso e aveludado. A partir dos acordes graves e sombrios do início, evolui um canto fúnebre (cello, fagote) que, aos poucos, abrange todos os grupos sonoros. O Dies irae é feroz e agitado. Compulsivo no tremolo inicial ? alonga-se conduzido por angustiante ritmo escandido, até atingir a plenitude numa dança macabra central.  O Réquiem aeternam retoma o espírito do primeiro movimento. Seu canto suave traduz uma evidente sugestão de equilíbrio e paz. É o mar calmo depois de domar uma furiosa tempestade.

 

Wolfgang A. Mozart

Salzburg (Áustria), 27 de janeiro de 1756 / Viena (Áustria), 5 de dezembro de 1791

Concerto nº 23 para Piano em Lá maior, KV 488

Este Concerto nº23 foi concluído em 2 de março de 1786. Organizado em três movimentos (allegro, adagio e allegro assai), este concerto se situa entre as obras mais maduras e ?mais clássicas? da série vienense, preenchendo de maneira exemplar a intenção de Mozart de agradar, na mesma medida, especialistas e simples amantes da música. A obra ressalta a sensibilidade com que o compositor explora a tonalidade.

 

Jean Sibelius

Hämeenlinna (Finlândia), 8 de dezembro de 1865 / Järvenpää (Finlândia), 20 de setembro de 1957

Sinfonia nº 5 em Mi bemol maior, Op.82

Composta e revista entre 1915 e 1919, a Sinfonia n° 5 em Mi bemol maior, Op. 82 é eminentemente pastoral. Irradia otimismo, embora tenha surgido à época opressiva da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O movimento inicial é sombrio. O segundo movimento é delicado, idílico. Sem forçar contrastes, Sibelius conduz a sinfonia a um grandioso e denso final, rico em textura melódica, onde se destaca a atuação das trompas. Em anotações a respeito da Sinfonia no. 5, Sibelius lembra que trabalhou nela a partir de 1912. E que se projetou nessa obra imaginando-se paralisado em um vale profundo, prestes a escalar uma imensa montanha.

 

Serviço

Sala São Paulo

Praça Júlio Prestes, 16

Tel.: (11) 3223-3966

Qui e Sex (7 e 5/6), às 21h; sáb (6/6), às 16h30

R$ 30 a R$ 104

Ingresso Rápido 4003-1212 - www.ingressorapido.com.br

 

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