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Para alcançar Cunningham, palestra no Teatro Fábrica
Um dos coreógrafos mais criativos da dança contemporânea, no século XX, o norte-americano Merce Cunningham, que começou dançando profissionalmente com Martha Graham, em Nova York, fez seu primeiro espetáculo solo acompanhado pelo músico John Cage e até hoje segue influenciando outros coreógrafos, bailarino, músicos e até artistas plásticos, é o tema da palestra que Gicia Amorim apresenta no Teatro Fábrica, no Centro de São Paulo, neste próximo domingo (16/7), às 10h30.
A bailarina Gicia Amorim, adepta da técnica desenvolvida por Cunningham, é professora da Cia. Ballet Stagium, do Núcleo 1 de Pesquisa do Teatro Fábrica e ensina Pilates no CGPA. A palestra será acompanhada da projeção de um vídeo com as coreografias do mestre.
Uma revolução
Ao criar, em 1953, a Merce Cunningham Dance Company, o artista começa a construir um modo próprio de fazer dança, que vai deixar marcas profundas no cenário contemporâneo: a independência entre a dança, a música e o conjunto cenário, figurino e até iluminação.
Sob inspiração do acaso utilizado em arte por John Cage, Cunningham desenvolve a ?chance operation?, ou o sorteio de seqüências de movimento, direções no espaço e duração do movimento, como instrumento investigativo das possibilidades da composição coreográfica, forçando o corpo do dançarino, e o olhar de quem vê, a desafios, a reformulações constantes do que é dado como harmônico, dançante, bem composto e assim por diante. E ainda o abandono de estruturas narrativas, de noções de clímax no fraseado coreográfico, da idéia de pontos privilegiados no espaço do palco, e aboliu a concepção do solista como ponto focal na visualização do espaço cênico.
No percurso de uma permanente investigação do movimento, o coreógrafo elaborou uma técnica própria, que incorpora as descobertas da dança moderna quanto à utilização da fluência do tronco e do elemento peso ? o dançarino não se caracterizaria mais como aquele que tenta fugir do solo e aspira à leveza máxima ? combinado a muito do que foi desenvolvido ao longo dos séculos pelo balé clássico.
Merce Cunningham se faz notar, ainda, por ser alguém que nasce como artista significativo em uma revolução da dança ? a dança moderna americana ? e continua a ser significativo e influente em uma outra revolução: a dança pós-moderna que, deflagrada nos Estados Unidos, contagia outros centros estéticos pelo mundo. Ele prenuncia, incorpora e expande alguns dos pressupostos deste movimento, como, entre outros, o uso dos gestos cotidianos e ?não dançantes?, fazendo deles a textura de uma nova dança.
Serviço Teatro Fábrica São Paulo - Sala 1 (134 lugares) Rua da Consolação 1.623 Tel.: 3255-5922 16/7, às 10h30 Estacionamento conveniado R$8,00 Entrada franca
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