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Polícia Militar testa novo equipamento para rondas no Centro

22/06/2011

27/05/08

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Novo equipamento pode ajudar no policiamento do Centro

 

Rafael de Carvalho

Versão de Segway equipada com pisca-pisca da polícia e sirene

Tem duas rodas paralelas e guidão do tipo joy-stick. Pode alcançar até 20 km/h, permite ampla visão, é seguro, transita com facilidade em calçadas e até pode descer escadas. Seu nome é Segway, um novo equipamento que pode ajudar muito a Polícia Militar no patrulhamento dos calçadões do Centro de São Paulo e que já é usado por centenas de polícias em todo o mundo.

 

A Associação Viva o Centro esteve presente nas primeiras apresentações do equipamento à Polícia Militar há um mês na Praça Antonio Prado, quando o superintendente Marco Antonio Ramos de Almeida e o assessor executivo Antonio Zagatto também experimentaram essa nova tecnologia de deslocamento em áreas de pedestres.

 

Rafael de Carvalho

?Um veículo como este pode tornar a região muito mais segura?

O Segway já é usado em aeroportos e shoppings, no Brasil, Estados Unidos e diversos países da Europa. Sua manipulação e treinamento são simples. O condutor precisa de 10 a 15 minutos apenas para aprender a dirigi-lo. Trata-se de uma tecnologia norte-americana que será amplamente usada neste ano durante as Olimpíadas de Pequim, na China, principalmente nos aeroportos e estádios. Segundo representantes da Segway, no Brasil, o veículo pode ser vendido, alugado ou arrendado. Seu preço de venda é de R$ 25,3 mil.

 

Rafael de Carvalho

Antonio Zagatto, assessor executivo da Viva o Centro

O aparelho pode ser conduzido de ?forma intuitiva?: ao empurrar o corpo para frente, o Segway anda para frente, e ao empurrá-lo para trás, reduz a velocidade até parar e pode girar em torno do próprio eixo. Se o condutor inclina o corpo para a direita, a máquina faz curva para a direita e vice-versa. Pode ser dirigido com apenas uma mão. O equipamento é elétrico, sendo sua bateria recarregada em uma tomada elétrica comum. Ele ainda tem seu guidão ajustável de acordo com a altura do usuário e desliga automaticamente se o sensor não detectar a presença de alguém sobre ele.

 

Na avaliação do coronel da Polícia Militar, chefe do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 (CPA-M/1) Álvaro Batista Camilo, o equipamento pode vir a ser adotado pelo policiamento no Centro. ?Vamos treinar algumas pessoas para fazer o patrulhamento na região central e testar por um mês para ver se o equipamento é viável, funcional e se tem produtividade.? Alguns fatores como grande mobilidade e facilidade para dirigir podem favorecer, segundo o coronel, a adoção do equipamento pela corporação. Bolsa com o brasão bordado, luz vermelha sinalizadora e sirene podem ser utilizadas para identificar o veículo como de uso policial. ?Numa região como o Centro de São Paulo, onde circulam em média dois milhões de pessoas por dia, um veículo como este pode tornar o lugar muito mais seguro?, diz o superintendente da Viva o Centro.

 

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