Praça das Artes, no
Anhangabaú, pode ser inaugurada ainda neste ano
Fábio Arantes/Secom
Restauro do
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo devolverá à cidade
uma de suas mais belas salas de música de câmara
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O prefeito
Gilberto Kassab disse nesta quarta-feira (21/3), durante visita às
obras da Praça das Artes, no Vale do Anhangabaú, que o primeiro
prédio desse conjunto de edificações que irão abrigar as sedes das
Escolas Municipais de Música e de Dança e os Corpos Estáveis do
Teatro Municipal - Sinfônica Municipal, Sinfônica de Repertório,
Quarteto de Cordas, Balé da Cidade e os corais Lírico e Paulistano
-, possivelmente seja inaugurado até julho e que, ainda neste ano,
todo o complexo estará em pleno funcionamento.
Acompanharam o prefeito os secretários municipais de Cultura,
Carlos Augusto Calil, e de Infraestrutura Urbana e Obras, Elton
Santa Fé Zacarias. A Praça das Artes está localizada na Quadra 27,
no Anhangabaú, e é delimitada pela Avenida São João e pelas ruas
Conselheiro Crispiniano e Formosa.
O projeto consiste na construção de um edifício denominado Corpos
Artísticos que possuirá 11 andares e abrigará as salas de ensaio da
Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de
Repertório, Balé da Cidade, Coral Lírico, Quarteto de Cordas e o
Coral Paulista. Também prevê a restauração do Conservatório
Dramático e Musical de São Paulo, o que garante à música de Câmara
um espaço reservado para sua prática e para que ela retome o papel
de destaque na agenda cultural da cidade. Além disso, segundo
Calil, as novas instalações da Praça das Artes garantirão maior
sinergia entre os grupos artísticos do Teatro Municipal, que possui
escolas de dança e de música, duas orquestras, dois corais, um balé
e um quarteto de cordas atualmente espalhados em prédios pela
cidade.
A Praça das Artes, assim, contribui ainda para retirar grande
parte dos ensaios desses grupos do palco do Teatro Municipal,
liberando-o para um número maior de apresentações artísticas para a
população. Segundo Calil, as intervenções também resolverão um
antigo problema urbanístico do local a partir da interligação do
Vale do Anhangabaú e o Largo do Paissandu. "Esperamos que o projeto
consiga naturalmente trazer requalificação para esta área que é
fundamental para o Centro: o Anhangabaú. Deixaremos o legado da
recuperação urbanística desse local que é conhecido como
Cinelândia", frisou Calil.
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