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Praça das Artes, no Anhangabaú, pode ser inaugurada ainda neste ano

22/03/2012

InformeOnline

22/03/12

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Praça das Artes, no Anhangabaú, pode ser inaugurada ainda neste ano

  

Fábio Arantes/Secom

Restauro do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo devolverá à cidade uma de suas mais belas salas de música de câmara

O prefeito Gilberto Kassab disse nesta quarta-feira (21/3), durante visita às obras da Praça das Artes, no Vale do Anhangabaú, que o primeiro prédio desse conjunto de edificações que irão abrigar as sedes das Escolas Municipais de Música e de Dança e os Corpos Estáveis do Teatro Municipal - Sinfônica Municipal, Sinfônica de Repertório, Quarteto de Cordas, Balé da Cidade e os corais Lírico e Paulistano -, possivelmente seja inaugurado até julho e que, ainda neste ano, todo o complexo estará em pleno funcionamento.

Acompanharam o prefeito os secretários municipais de Cultura, Carlos Augusto Calil, e de Infraestrutura Urbana e Obras, Elton Santa Fé Zacarias. A Praça das Artes está localizada na Quadra 27, no Anhangabaú, e é delimitada pela Avenida São João e pelas ruas Conselheiro Crispiniano e Formosa.

O projeto consiste na construção de um edifício denominado Corpos Artísticos que possuirá 11 andares e abrigará as salas de ensaio da Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade, Coral Lírico, Quarteto de Cordas e o Coral Paulista. Também prevê a restauração do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, o que garante à música de Câmara um espaço reservado para sua prática e para que ela retome o papel de destaque na agenda cultural da cidade. Além disso, segundo Calil, as novas instalações da Praça das Artes garantirão maior sinergia entre os grupos artísticos do Teatro Municipal, que possui escolas de dança e de música, duas orquestras, dois corais, um balé e um quarteto de cordas atualmente espalhados em prédios pela cidade.

A Praça das Artes, assim, contribui ainda para retirar grande parte dos ensaios desses grupos do palco do Teatro Municipal, liberando-o para um número maior de apresentações artísticas para a população. Segundo Calil, as intervenções também resolverão um antigo problema urbanístico do local a partir da interligação do Vale do Anhangabaú e o Largo do Paissandu. "Esperamos que o projeto consiga naturalmente trazer requalificação para esta área que é fundamental para o Centro: o Anhangabaú. Deixaremos o legado da recuperação urbanística desse local que é conhecido como Cinelândia", frisou Calil.

 

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