Presidentes das Ações Locais, reunidos na Viva o Centro, dão partida aos Planos de Ação 2010

Presidentes das Ações Locais, reunidos na

Viva o Centro, dão partida aos Planos de Ação 2010

Por Thiago Soares de Oliveira

45 Ações Locais, representadas por seus presidentes, se reuniram na Viva o Centro na segunda (22/2) no primeiro encontro do ano do Conselho Superior de Orientação das Ações Locais (CSO). Cada presidente ficou de elaborar o Plano de Ação 2010 para sua gestão e de submetê-lo à respectiva comunidade, em assembléia. O subprefeito da Sé, cel. Bucheroni, agendou encontro com os presidentes das Ações Locais para a próxima terça (2/3), com início às 18h, na Viva o Centro. A reunião será importante para que todos os presidentes possam conhecer o trabalho e a equipe do subprefeito e para também estabelecer novos laços de cooperação.

"O Plano de Ação será, como nos anos anteriores, concentrando nas três potencialidades e nos três maiores problemas de cada microrregião", resumiu o superintendente da Associação Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida,.

Para facilitar e padronizar a tarefa da elaboração dos Planos pelas Ações Locais, a Viva o Centro desenvolveu dois formulários específicos muito simples: um verde e um vermelho. No verde, a diretoria de cada Ação Local deverá apontar os três (3) pontos positivos de sua área de atuação (ruas ou praças) e sugerir o que pode ser feito para melhor aproveitá-los. No vermelho, ao contrário, devem ser arrolados os três (3) problemas ou pontos negativos e o que fazer para eliminá-los ou minimizá-los.

"O importante é cada Ação Local se concentrar em questões que estejam ao seu alcance resolver, ou seja, que não precisem da interferência do poder público. Essa é a essência da Ação Local", disse Ramos de Almeida. Uma ação simples e que todos podem colocar de imediato em prática é conversar com os vizinhos e combinar de deixar as lâmpadas das marquises dos prédios de sua área de atuação acesas, para melhorar a segurança nas calçadas e calçadões. Outra é seguir as normas para entrega do lixo.

O problema do lixo

Durante a reunião, alguns representantes reclamaram sobre a coleta do lixo em São Paulo, inclusive na questão do recolhimento dos sacos amarelos, que contêm o lixo da varrição feita pelos garis, e que em alguns locais chega a ficar dois dias nas ruas, quando, na verdade, devem ser retirados logo que forem varridos.

"Este é o tipo de questão com a qual as Ações Locais não podem perder tempo com reuniões ou planejamento. Precisam agir, e rápido. Devem cobrar dos responsáveis, pois é isso que soluciona o problema", orientou Marco Antonio.

Atividades

No ano de 2010, o programa de atividades elaborado pela Viva o Centro para os Dirigentes de Ações Locais também será implementado por meio de palestras e debates, mas agora não apenas para dirigentes ligados a uma determinada área de interesse. Todos os participantes de Ações Locais poderão comparecer.

Com a mudança, a concorrência por vagas nos eventos será maior, por isso haverá necessidade de os interessados inscreverem-se para os eventos com antecedência. As palestras devem abordar os seguintes temas: Meio Ambiente/Defesa Civil, Manutenção/Segurança, Promoção Social/Direitos Humanos, Saúde/Esporte/Lazer/Cultura e Comunicação/Organização.

A força de cada Ação Local é medida pelo envolvimento de seus associados. À frente de cada Ação Local os diretores devem sempre divulgar os propósitos de seu núcleo, aumentar a adesão de empresários, moradores e usuários, sensibilizar possíveis patrocinadores para os planos/projetos traçados, atualizar o cadastro de associados com novas inclusões e/ou correções de dados e ampliar a representatividade da sua Ação Local na microrregião para conquistar maior legitimidade.

Na avaliação dos presentes, a reunião da segunda-feira foi descontraída, animada e teve grande sinergia. Por partilhar a mesma causa, os dirigentes das Ações Locais reafirmaram o desejo de juntos promoverem encontros cada vez mais produtivos. Para a próxima terça-feira (2/3), com o subprefeito Nevoral, a expectativa é de que o poder público, representado por ele, atenda a esse anseio da comunidade que quer contribuir com a melhoria do Centro.