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Saiba Mais +O secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, esteve na Associação Viva o Centro para falar dos "Planos da Prefeitura para o Centro de São Paulo". A palestra foi aberta pelo superintendente geral da Associação, Marco Antonio Ramos de Almeida, que falou sobre a importante participação de Mello Franco como um dos coordenadores do projeto "São Paulo Centro: Uma Nova Abordagem", realizado em 1996 pela Associação Viva o Centro, contribuindo com muitas das soluções encontradas para melhoraria da região central.
Segundo o secretário, muitas coisas mudaram desde a década de 90, quando acreditava-se que a criação de pólos culturais, como OSESP, Sala São Paulo, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa e a Casa de Dança, fossem tornar a região central mais ocupada. "São instituições inquestionáveis na sua qualidade, mas do ponto de vista territorial, não são suficientes para requalificar o espaço público e seu entorno. É preciso que as pessoas fiquem no Centro", diz Franco.
A fim de contornar a situação, a criação de novas unidades habitacionais será principal plano da Prefeitura para revitalizar o Centro. Serão cridas 20 mil novas unidades habitacionais para moradia, em parceria com entre os governos municipal, estadual, federal e iniciativa privada. "A proposta ainda é tímida para uma cidade do tamanho de São Paulo, mas já é o dobro de moradias construídas nas duas últimas gestões passadas", lembra Franco. O projeto prevê a construção de mordias nos distritos da Sé e República, e nos bairros do entorno do Brás, Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Cambuci, Liberdade, Mooca, Pari e Santa Cecília.
As novas moradias vão ocupar antigos terrenos fabris, onde atualmente se encontram grandes glebas de galpões inutilizados, que podem empreender modelos de urbanização diferenciados. As primeiras unidades habitacionais devem ser entregues em 3 anos e todas as unidades no final de 5 anos. Já para os bairros mais consolidados, serão realizadas operações mais "cirúrgicas, com retrofit (recuperação) de prédios específicos. Para Mello Franco, a classe média é público para repovoar o centro. "O advento do crescimento dessa classe emergente traz de fato uma população que reconheça valores culturais e locais a serem absorvidos. A classe média possui uma forma específica para viver na metrópole".
Para a Associação Viva o Centro é mais uma conquista para região central. "Há anos a Associação vem lutando para que a cidade seja adensada no Centro, a fim de evitar o espalhamento da mancha urbana. A região é rica de infraestrutura e a ocupação de moradores vai dar mais vida a ao espaço público", diz o superintendente geral da Associação, Marco Antonio R. Almeida.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano está trabalhando para resolver a questão dos calçadões, que se quebram facilmente. Franco afirma que está sendo desenvolvido um plano de micro acessibilidade para dentro da Rótula Central "O projeto prevê repensar todas as estruturas subterrâneas, e, sobretudo, pensar as dinâmicas que se encontram nas bordas desses espaços públicos, a fim de facilitar a mobilidade urbana". Para isso, está sendo pesquisado uma maneira para aprimorar a capacidade de transbordar dos edifícios, colocando, dinâmicas e atividades para rua. "A iniciativa visa aprimorar os espaços públicos de maneira mais intensa, divertida e mais distribuídas ao longo de todo Centro", explica o Secretário.