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Rua Maria Antonia, no Livro dos Lugares
O pedido já foi feito. Agora, só falta a avaliação e o parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para que o trecho de 300 metros entre a Rua Doutor Vila Nova e a Rua Veridiana, no Centro de São Paulo, seja registrado como bem imaterial pelo instituto. Torcidas não faltam para que a Rua Maria Antonia inaugure o Livro dos Lugares ? um dos quatro livros de tombo do Iphan, nos quais são feitos os registros de reconhecimento e valorização do patrimônio cultural imaterial brasileiro, instituído pelo Decreto n° 3.551, de 4 de agosto de 2000.
A Rua Maria Antonia marca uma época de extrema riqueza cultural e também de extrema violência do cenário sócio-político brasileiro. Nela se acha instalado um símbolo de resistência estudantil ao regime militar, o histórico conjunto de prédios da Universidade de São Paulo (USP), que foi quase destruído em 1968, quando abrigava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH), e uma das mais violentas batalhas do movimento estudantil foi travada entre seus alunos e os da vizinha Universidade Mackenzie, encerrada com incêndios, um morto e a ocupação militar do território. Na década de 60, a rua era um núcleo de mobilização e de articulação cultural.
Com a mesma fachada de 36 anos atrás, o conjunto de prédios que desde 1993 abriga o Centro Cultural Maria Antonia constitui um dos mais importantes equipamentos culturais do Centro de São Paulo. O MariAntonia, como é hoje carinhosamente conhecido por estudantes, professores e funcionários da USP, e que em 1985 foi tombado pelo Conselho de |