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Santa Isabel quer bueiros desentupidos, mais iluminação e sondagem do subsolo para evitar recorrência de buracos

30/03/2011

30/03/11

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Santa Isabel quer bueiros desentupidos, mais iluminação e sondagem do subsolo para evitar recorrência de buracos

 

Renato leary 

Rua Santa Isabel: pavimento está sempre cedendo

São apenas 340 metros. A Rua Santa Isabel, no Centro de São Paulo, tem somente três quadras. Começa na Rua Bento Freitas e termina na Rua Dr. Cesário Mota, na frente da portaria da Santa Casa de Misericórdia, o maior e mais importante hospital da região. Hoje os problemas no espaço público da rua não são muitos. "Mas a prestação dos serviços públicos de zeladoria precisa melhorar, do contrário é um faz e refaz contínuo, sem que a rua jamais fique em ordem", diz a presidente da Ação Local Santa Isabel, Iracy Capel Leal.

A grande maioria das bocas de lobo da Santa Isabel, como as do cruzamento com a Rua Rego Freitas, está entupida e com água parada, mesmo quando não chove. "Quando reclamamos, a Subprefeitura Sé envia uma equipe com caminhão para sugar os detritos e a água dos bueiros, mas ou fazem mal o serviço ou têm que fazer com mais regularidade, porque logo as bocas de lobo estão do mesmo jeito", afirma dona Iracy.

Em algumas dessas bocas de lobo, como as que ficam na calçada do prédio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Prefeitura (nº 181 da Rua Santa Isabel), a sarjeta cedeu e a abertura das bocas de lobo dobrou de tamanho. "Crianças e adolescentes podem ser arrastados para elas durante um temporal", alerta dona Iracy. Para completar, suas tampas de concreto estão soltas e com rachaduras, podendo se romper para dentro dos bueiros a qualquer momento. Pela Santa Isabel, a caminho da Santa Casa, passa diariamente uma enorme quantidade de pedestres.

Renato leary 

Perigo: bocas de lobo com abertura dobrada

No trecho entre a Bento Freitas e a Rego Freitas, a iluminação na Santa Isabel também é bem precária. Há um único poste público com lâmpada, que não dá conta de iluminar a primeira quadra da rua. "Fica um breu", reclama dona Iracy, apontando para outro problema: o afundamento recorrente do asfalto no leito carroçável, no trecho que vai da Bento Freitas até a Amaral Gurgel. "A Prefeitura vem e remenda, mas não adianta. Já ouvi dizer que a tubulação de água e esgoto daqui tem mais de 100 anos. Deve ter vazamentos, por isso o asfalto afunda. Eu não sou especialista, mas não seria necessária uma sondagem para verificar qual é o problema e saná-lo de uma vez?", pergunta a presidente da Ação Local Santa Isabel.

Segundo dona Iracy, um problema muito mais grave foi resolvido. O casarão construído em 1897 na esquina das ruas Santa Isabel e Bento Freitas, que se encontrava bastante deteriorado e por anos serviu de esconderijo a marginais, foi recuperado pelo Centro de Formação Profissionalizante Sintetel, em parceria com a Fundação Telefônica, e devolvido à comunidade em plena forma em 2006, passando a oferecer cursos de capacitação profissional. Depois de restaurado, o casarão - na verdade um conjunto de três casas, ornamentadas com elementos neo-renascentistas e tombado pelo Condephaat desde 1993 - tornou-se um orgulho para moradores e comerciantes estabelecidos na rua.

 

 

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