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Solar da Marquesa de Santos passa por reforma

17/06/2008

19/04/10

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Solar da Marquesa de Santos passa por reforma

 

O prédio Solar da Marquesa de Santos, que pertenceu a Maria Domitília de Castro Canto e Melo, entre os anos de 1834 a 1867, está sendo reformado pela Prefeitura. Nesta segunda-feira (19/4), o prefeito Gilberto Kassab acompanha a execução da obra ao custo de R$ 2,3 milhões, sendo 80% investidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 20% pela administração municipal.

 

O restauro do Solar da Marquesa de Santos faz parte do Projeto Revitalização do Centro, e foi iniciado em 2008. Localizado na Rua Roberto Simonsen, o Solar da Marquesa de Santos, ao lado de outras edificações no quadrilátero do Pátio do Colégio, ajudou a formar as primeiras ruas da cidade. O prédio passou por várias intervenções ao longo de sua história. Em 1880 foi transformado no Palácio Episcopal, em 1909, virou sede da The São Paulo Gaz Company - que posteriormente passou a se chamar Comgás. No ano de 1975 tornou-se sede da Secretaria Municipal de Cultura. Em 1991, teve início a primeira reforma, executada para resgatar a caracterização original do imóvel.

 

O pavimento superior do Solar conserva até hoje paredes de taipa de pilão e pau-a-pique do século XVIII, e mantém características ambientais das intervenções do século XIX, como forros apainelados, pinturas murais e artísticas e pisos assoalhados entre outras.

 

O Solar abriga atividades museológicas e será a sede do Museu da Cidade de São Paulo, composto por 12 edificações espalhadas na Capital: 1 - Casa Modernista (localizada na rua Sta. Cruz); 2 - Solar da Marquesa de Santos e 3 - Casa da Imagem (ambas no centro); 4 - Beco (constituído por uma ruazinha de pedra, ao lado do Solar); 5 - Monumento à Independência e 6 - Casa do Grito (ambos no Ipiranga); 7 - Casa do Bandeirante (Butantã); 8 - Casa do Sertanista (Caxingui); 9 - Capela do Morumbi (Morumbi); 10 - Sítio Morrinhos (Jd. São Bento); 11- Casa do Tatuapé (Tatuapé) e 12 ? Sítio da Ressaca (Jabaquara).

 

O secretário municipal da Cultura destacou que o prédio Solar da Marquesa de Santos é considerado uma relíquia por ser o único edifício do século XVIII que restou na região central. "A obra é bastante minuciosa porque o serviço está sendo feito em um prédio tombado. Em alguns momentos são encontrados resquícios arqueológicos e é preciso parar e chamar especialistas para investigar o que está acontecendo. Não é uma reforma executada em um prédio comum", defendeu.

 

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