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Subprefeitura da Sé em mais uma reunião mensal das Ações Locais
O subprefeito da Sé e secretário da Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, participou na segunda-feira (3/7) da reunião mensal do Conselho de Representantes das Ações Locais, na sede da Associação Viva o Centro. O principal ponto de debate do encontro referiu-se aos ambulantes no Centro de São Paulo, os quais Matarazzo definiu como ?praga urbana?. Ele falou sobre as últimas ações da Prefeitura na região Central e ouviu novas reivindicações e propostas da coletividade do Centro.
A reunião, presidida pelo superintendente geral da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, começou às 15h15, com os representantes das Ações Locais expondo sobre suas atividades e projetos no último mês.
Por diversas vezes, durante toda a reunião, o superintendente geral da Viva o Centro lembrou ao subprefeito Matarazzo a proposta da Associação de setorizar a zeladoria nos distritos Sé e República e integrá-la com as Ações Locais para melhorar o Centro. Em linhas gerais, a proposta consiste em dividir o Centro Histórico em 12 setores e para cada um deles designar um supervisor de área que, dotado de uma estrutura de apoio enxuta, porém treinada e equipada, teria a incumbência de fiscalizar a qualidade e a eficiência da zeladoria urbana e da rede de proteção social em sua microrregião. A proposta da Viva o Centro também visa a que, tão logo quanto possível, estruturas incumbidas de zelar pela segurança pública, como a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) adotem essa mesma divisão do Centro.
Carlos Beutel, da Ação Local Barão de Itapetininga, falou sobre a reunião na terça-feira (4/7), à noite, no Auditório do Sindicato dos Empregados em Empresas de Turismo, organizada por um conjunto de 16 Ações Locais, para discutir a questão dos cedezeiros, que considerou estar inviabilizando a vida urbana no Centro. Ele citou que algumas autoridades estarão no local para discutir o problema, entre elas, o delegado responsável pela Seccional Centro, Mário Jordão Toledo Leme, um representante da Prefeitura de São Paulo, Daniel Salati, e o promotor público estadual, José Carlos de Freitas, entre outros.
Sobre a questão dos cedezeiros, o dirigente da Ação Local 24 de Maio, Carlos Roberto Bomfim, defendeu a criação de um patrulhamento fixo na região e de uma linguagem única entre todos os agentes públicos, pois ?é necessária uma força tarefa e uma fiscalização mais firme da Guarda Civil Municipal (GCM)?, concluiu.
Comunicados da Viva o Centro
O superintendente geral da Viva o Centro fez alguns comunicados aos presentes como a licença médica de Teresinha Santana, coordenadora do programa de Ações Locais, que persistirá por, no mínimo, mais duas semanas, e informou que quem a está substituindo até seu regresso é a coordenadora do Centro de Pesquisas da Associação, Lui Carolina Tanaka.
Com a proximidade das Eleições Gerais das Ações Locais, a Viva o Centro está estudando a alteração das reuniões setoriais. Haverá um trabalho com consultores para auxiliar as Ações Locais na formação de um projeto estratégico, e as Ações Locais com melhor desempenho nesse trabalho serão premiados com computadores. Seriam realizadas reuniões com quatro Ações Locais cada, sendo que de cada Ação Local fariam parte de 10 a 15 pessoas, entre dirigentes e membros da comunidade.
A Associaçãotambém elaborou um certificado para os associados das Ações Locais, e enfatizou a importância de as Ações Locais participarem da Rede Social São Paulo, um programa que reúne mais de 100 instituições de alto nível para defesa dos direitos da criança e do adolescente.
O superintendente da Viva o Centro também fez aos presentes uma breve exposição do sumário da nova edição do informe Viva o Centro, que começou a ser distribuída nesta semana, inclusive com o apoio das Ações Locais, dando destaque à inadequação do Vale do Anhangabaú para realizar grandes eventos, à grande quantidade de gambiarras (fios pendurados) da CET em seus semáforos e cabines, quando no Centro o cabeamento, tanto de energia elétrica quanto de telefonia e fibras ópticas é subterrâneo, e a visita à Viva o Centro de dirigentes de entidades congêneres da Associação existentes em Londres e Nova York, vindos para a última Aula São Paulo, série promovida pela Prefeitura.
Subprefeito da Sé
Andrea Matarazzo, ao chegar, agradeceu a oportunidade de participar de mais uma reunião com as Ações Locais, apresentou os últimos feitos da presente administração municipal e admitiu falha na condução da questão dos ambulantes, porém se mostrou disposto a reverter o quadro. ?Temos que concentrar esforços para afastá-los por um período longo e dizer que aqui não podem ficar?, disse.
A intenção de Matarazzo é contar com a ajuda da Polícia Militar e da Polícia Civil para a apreensão de material e prisão dos ambulantes que vendem produtos falsificados, roubados ou contrabandeados, no que teve o apoio dos presentes. Ele acredita que a fiscalização vai melhorar com a chegada das câmaras de TV no Centro e que será possível ?asfixiar os grandes focos de pirataria?. A seguir, os principais itens abordados pelo subprefeito em resposta a colocações das Ações Locais:
Ambulantes Sobre os camelôs, Matarazzo disse que ?a alternativa agora é fazer com que a Polícia Militar trabalhe junto com a GCM para conter os camelôs. No final de julho as câmeras para melhorar a segurança no Centro estarão todas instaladas. Mas, só isso não basta. O grande problema do Centro de São Paulo são os camelôs e os moradores de rua?.
Moradores de rua Matarazzo informou que com as reformas das praças da Sé e República, os moradores de rua migraram para outros locais como o Largo São Francisco. Como notícia de real importância sobre o problema, ele informou que ?está sendo montado um convênio com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas para tratar as 380 crianças dependentes químicas que estão nas ruas do Centro e suas famílias?.
Nova Luz A Favela do Moinho, segundo Matarazzo, está sendo desativada, e já há muitos interessados em investir na região da Nova Luz.
Zeladoria urbana Para Matarazzo, o programa que já está servindo de modelo para outras cidades deve ser aperfeiçoado, pois a estrutura da Subprefeitura da Sé (segundo ele) não consegue agir na velocidade que a população gostaria.
Boa Vista e Augusta A rua, segundo Matarazzo, está ficando em ordem, mas ainda falta retirar o excesso de placas e postes da CET. As lixeiras irregulares estão sendo retiradas. Na Rua Augusta está sendo testado o modelo de concreto moldado nas calçadas.
Anhangabaú Diferente do que defende a Viva o Centro, o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, não vê ?grandes? problemas no evento ?Torcida Brasil no Vale do Anhangabaú?. Ele disse que por ser uma Copa do Mundo é justificável a iniciativa. Admitiu, porém, que eventos de grande porte como esse trazem problemas, entre eles o acúmulo de lixo no local.
Outras ações Matarazzo disse que dentro de 30 dias a Biblioteca Mário de Andrade entrará em reforma. Ele defendeu a retirada dos troleibus, que não são bons para lugares com declives e ruas curvas como o Centro da cidade.
Supervisão urbana
O superintendente geral da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, encerrou a reunião com um elogio, e uma cobrança, ao subprefeito Matarazzo. ?Temos sorte de ter um subprefeito atuante, mas me preocupa o fato de não termos adotado ainda na Subprefeitura da Sé um sistema permanente e integrado de zeladoria no Centro?, disse Ramos de Almeida. ?O perigo é ficarmos sempre na dependência de ter uma pessoa com força política no cargo, mas que, saindo, pode não ser substituída à altura. É importante desenvolver um sistema em que o poder público e a comunidade trabalhem juntos. Quando falo em sistema tem que ser algo mais organizado, que permita intervenções integradas, e que tenha a participação da sociedade civil.?
O sistema de supervisão urbana proposto pela Associação Viva o Centro está entre as ?10 Propostas para o Centro?, formuladas pela entidade e oferecidas ao poder público como contribuição. Para acessá-las basta clicar aqui .
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