Viva o Centro apresenta seus projetos ?Ações Locais? e ?Aliança pelo Centro Histórico? no lançamento da Agenda 21 Centro-SubSé
Divulgação
Símbolo
da
Agenda
21
Local,
uma
construção
que
emerge
da parceria
entre
governo
e
sociedade
civil
|
Foi realizado nesta segunda (30/5) o I Encontro Colaborativo de Construção da Agenda 21 do Centro de São Paulo, no CCBB, com o apoio do Banco do Brasil. Presente, a Viva o Centro discorreu sobre dois de seus projetos ? Programa Ações Locais e Aliança pelo Centro Histórico ? altamente comprometidos com a responsabilidade socioambiental no Centro.
O evento teve como ponto alto a apresentação do projeto da Agenda 21 do Centro de São Paulo, por Dora Lima. Para facilitar à comunidade a construção de uma Agenda 21 Local, o Ministério do Meio Ambiente publicou o ?Passo-a-Passo da Agenda 21 Local?, que sugere um roteiro organizado em seis etapas: mobilizar para sensibilizar governo e sociedade; criar um Fórum de Agenda 21 Local; elaborar um diagnóstico participativo; e elaborar, implementar, monitorar e avaliar um plano local de desenvolvimento sustentável (saiba mais clicando aqui http://www.mma.gov.br/sitio/).
No Centro de São Paulo a Agenda 21 está na fase da elaboração do diagnóstico participativo, daí a realização desse I Encontro para obter a colaboração para construir o projeto. Durante o evento o Banco do Brasil apresentou sua Experiência da Agenda 21 Corporativa, a cargo de Valdir Martins; Míriam Duailibbi, da Ecoar, falou de Experiências de Implementação da Agenda 21 em outros Municípios e Regiões da Cidade; o subprefeito da Sé, Nevoral Bucheroni, fez uma exposição dos Projetos e Programas da Prefeitura para a Região Central
na
área
ambiental; e em seguida houve uma sessão de apresentações de experiências socioambientais em andamento
por
entidades
da
sociedade
civil, como a
Associação Comercial de São Paulo, o
Sindicato dos Bancários e a
Associação Viva o Centro.
A Viva o Centro, representada por seu superintendente, Marco Antonio Ramos de Almeida, levou ao encontro suas experiências com
o Programa Ações Locais (desde meados de 1995) e a Aliança pelo Centro Histórico (desde agosto de 2009). O Programa Ações Locais consiste de núcleos que congregam moradores e empresas em cada rua ou praça do Centro com o intuito de obter melhorias para suas microrregiões sob vários aspectos, entre eles o socioambiental. Hoje o Programa Ações Locais reúne perto de 5 mil participantes distribuídos em cerca de 50 Ações Locais, que somam 450 dirigentes. Na questão socioambiental as Ações Locais atuam desde a conscientização de suas comunidades para a importância de comportamentos ecologicamente adequados a campanhas para a seleção de recicláveis a serem entregues a cooperativas, enquanto a Viva o Centro providência
com
regularidade cursos que
fortaleçam e ampliem tais iniciativas.
A Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo também objetiva melhorar a qualidade de vida de quem mora, trabalha, frequenta ou visita a área do Centro de São Paulo conhecida como Triângulo Histórico (com vértices na Praça da Sé e largos São Bento e São Francisco), bem como facilitar o funcionamento das empresas e organizações ali estabelecidas e incrementar ainda mais as atividades culturais, de lazer e de turismo já fortes no local, em benefício de toda a cidade. A Aliança pelo Centro Histórico surgiu inspirada nos Business Improvement Districts (BIDs), de Nova York, com
os
quais a comunidade investe na implementação de melhorias locais em uma determinada região, em complemento aos serviços naturalmente prestados pelo poder público.
A Aliança resulta da união de esforços entre a comunidade local, articulada e organizada pela Associação Viva o Centro em Ações Locais, e os diversos órgãos do poder público municipal e estadual, responsáveis pela área. Para participar desse esforço, a Associação Viva o Centro, com patrocínio da BM&FBovespa, Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Banco Itaú, Banco do Brasil e Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), com a colaboração de dezenas de estabelecimentos da área, contratou uma equipe de zeladores urbanos, montou uma Base de Informações e Apoio na Rua da Quitanda, nº 80, e uma Central de Atendimento à Comunidade (fone 3556.8950, fax 3556.8979, e-mail alianca@vivaocentro.org.br).
A Viva o Centro, além de titulada como Entidade de Utilidade Pública pelas três esferas governamentais: Municipal (Município de São Paulo), Estadual (Governo do Estado de São Paulo) e Federal, é reconhecida como Entidade Ambientalista (Decreto nº 46.655/02)
em
decorrência
de
sua
atuação visando
à
sustentabilidade
e
à
qualidade
ambiental
da
região
central
de
São
Paulo.
|