Uma entidade promotora de desenvolvimento urbano, social e funcional no Centro de São Paulo.
Saiba Mais +Visam fortalecer a comunidade do Centro de São Paulo e melhorar a qualidade do espaço público da área.
Saiba Mais +Mais de 4 mil títulos e mais de 18 mil imagens.
Saiba Mais +Associe-se, seja um voluntário, participe de nossos programas, projetos e campanhas. Usufrua da Rede de Benefícios Viva o Centro.
Saiba Mais +O Centro ao seu alcance. Venha viver o Centro!
Saiba Mais +O que vai pela Viva o Centro, nas Ações Locais e no cotidiano da região. Envie a sua informação.
Saiba Mais +
Viva o Centro preocupada com
São esperadas 100 mil pessoas no Vale do Anhangabaú nesta quinta-feira (7/6) para a Feira Cultural GLBT, que irá das 10h às 22h, com 120 tendas e apresentações de 20 grupos transformistas ao longo do dia, além de um show da cantora Bella Guima. O evento é organizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo e a Secretaria Especial para Participação e Parceria (Sepp), por meio da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo (Cads).
A Associação Viva o Centro volta a alertar para a inadequação do Anhangabaú para eventos de massa. E isso por várias razões: mesmo em um feriado, os problemas de acústica provocados por grandes eventos podem comprometer atividades desenvolvidas em seus prédios e do entorno, como o Teatro Municipal e a Galeria Olido; os riscos ao patrimônio público e privado em caso de tumulto são inevitáveis; o público, se evitar pisar na grama, fica espremido nos espaços calçados.
A reforma do Vale do Anhangabaú tem papel emblemático no processo de recuperação do Centro, iniciado há 15 anos, a ponto de ter se convertido em passo fundamental, quase um marco, para que o Centro revertesse o quadro de decadência em que se encontrava. O Vale está intrinsecamente ligado ao passado, ao presente e ao futuro do Centro, tornando-se indissociável do conjunto de melhorias de que a região tem sido alvo. Por isso tem sido tão preocupante para a Viva o Centro as freqüentes autorizações, nos últimos meses, de eventos desse tipo nesse que é um dos raros parques verdes da área central.
Por pouco, para as transmissões dos jogos da Copa do Mundo, no ano passado, 23 palmeiras não foram retiradas do Vale. Mas nem o cuidado de proteger os jardins com grades livrou algumas árvores de terem galhos quebrados porque algumas pessoas invadiram os jardins e se subiram nelas.
Outra preocupação é a Praça Roosevelt, uma vez que a 11ª Parada Gay, marcada para domingo (10/6), a partir das 13h, será realizada na Avenida Paulista, mas finalizada na Roosevelt. Um acordo com a Prefeitura exige que a Avenida seja liberada a partir das 18h, quando 23 trios elétricos deverão desfilar pela Rua da Consolação.
O Centro precisa ser preservado, insiste a Associação Viva o Centro, por sua importância para a cidade de São Paulo em todos os sentidos, não havendo razão para arriscar seu patrimônio histórico e as conquistas alcançadas até agora com a possibilidade de tumultos, vandalismos e o próprio desgaste natural ocasionado pela realização de megaeventos ao ar livre.
|