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Viva o Centro recebe entidades internacionais
O presidente da Times Square Alliance, Tim Tompkins, visitou a Associação Viva o Centro na terça-feira (25/7, acompanhado do diretor executivo do Institute For Transportation & Development Policy (ITDP), Walter Hook, para trocar mais informações sobre as experiências que possuem em requalificação de áreas centrais. Tompkins e Marco Antonio Ramos de Almeida, superintendente geral da Associação, participaram do seminário ?A Revitalização do Centro de São Paulo?, na segunda-feira (24/7), e participaram da Conferência ?Ar Para a América Latina? nesta quarta-feira (26/7).
Acompanhando Tompkins em sua visita à Viva o Centro, vieram do ITDP, que é uma entidade de Nova York voltada ao desenvolvimento do transporte sustentável e igualitário, o diretor executivo Walter Hook e dois consultores técnicos, Luc Nadal e Arthur Szász. O grupo foi recebido por Ramos de Almeida e Victor Eskinazi, coordenador do Departamento Técnico da Associação.
Eskinazi apresentou aos visitantes as ?10 propostas da Associação? para a requalificação do Centro de São Paulo, dando destaque à proposta de implantação de um sistema de bondes na região Central, para facilitar a circulação das pessoas, e à proposta de um Sistema Territorializado (por microrregião) de Zeladoria Urbana, Segurança e Fiscalização com apoio das Ações Locais.
Tompkins falou sobre o trabalho da Times Square Alliance, entidade que funciona como uma espécie de Ação Local nessa famosa área de Nova York, onde se situa a Broadway que reúne grande número de equipamentos culturais como, por exemplo, cerca de 40 salas teatrais. A entidade foi criada para reverter o processo de degradação pela qual passava a região, a partir da concentração de lojas de produtos eróticos, seguida de casas de prostituição e do tráfico de drogas.
A Times Square Alliance começou em 1992, no ano seguinte ao do surgimento da Viva o Centro (criada em outubro de 1991). Com o apoio da Prefeitura local foi possível desapropriar as casas de prostituição e lojas de produtos eróticos e estabelecer novos teatros para a população. A meta, segundo Tompkins, era de em 10 anos trazer limpeza e segurança para o local.
O presidente da Times Square explicou que a entidade possui uma estrutura jurídica especial. Os proprietários da região, concordaram em, mediante aprovação de 51%, pagar um percentual maior de impostos à Prefeitura, que repassa o adicional para organização implementar as melhorias urbanas para a requalificação do espaço. O percentual à mais nos impostos varia de acordo com o status econômico de cada proprietário, quem pode mais paga mais. Grandes empresas estabelecidas na área chegam a contribuir com até US$ 100 mil, enquanto pequenos comerciantes não ultrapassam algumas centenas de dólares. Com isso a receita anual da Times Square hoje chega a US$ 10 milhões.
Dos 120 funcionários da Times Square, 50 trabalham em segurança. Tompkins explicou que o combate à violência é constante, tanto que é feito um mapeamento, de acordo com os dados da polícia, dos locais com maior incidência de atos violentos, para se saber onde e como providenciar melhorias na segurança. A empresa incentiva a limpeza das fachadas dos prédios, a realização de eventos culturais na região e o combate a ambulantes e pichadores.
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