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Viva o Centro recebe ?Medalha do Mérito Comunitário?
A Polícia Militar do Estado de São Paulo concedeu à Associação Viva o Centro a ?Medalha do Mérito Comunitário? pelos trabalhos desenvolvidos pela entidade na área da polícia comunitária e da segurança pública. A cerimônia de outorga foi realizada na sexta-feira (28/9) no Auditório do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP). Outras entidades e personalidades também foram agraciadas na ocasião.
A ?Medalha do Mérito Comunitário? é uma honraria destinada a exaltar personalidades civis e militares, policiais militares, entidades públicas ou privadas, que tenham se dedicado a ações comunitárias de apoio e valorização das atividades da Polícia Militar de São Paulo. O superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, representou a entidade na entrega do prêmio. Para a entidade foi o reconhecimento de anos de trabalho para que a cidade de São Paulo, como várias outras no mundo, venha a ter uma estrutura de policiamento comunitário que estabeleça com a coletividade uma relação de parceria frutífera, solidária e eficaz.
Polícia como parceira social
O conceito de policiamento comunitário parte da premissa de que a polícia e a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas de segurança pública com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida na urbe.
Em São Paulo, a Polícia Comunitária remonta a 1985, ano da criação dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), e aos sucessivos estudos empreendidos desde então pelo Comando da Polícia Militar sobre as exitosas experiências desenvolvidas em países como EUA, Canadá, Cingapura e, sobretudo, Japão. O Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos foi criado na PM em 2000 e, quatro anos depois, a corporação reiterou o acordo que mantinha com o Japão desde 1999, ampliando sua vigência de janeiro de 2005 a janeiro de 2008.
Hoje vários setores da Polícia Militar trabalham em conjunto na adaptação do modelo japonês à realidade da cultura brasileira, padronizando a escrituração, equipamentos, formas de abordagem e contato com a comunidade, incentivo ao desenvolvimento de projetos conjuntos e criação de canais de informação entre a polícia e a comunidade.
Desse esforço resulta hoje, em São Paulo, o Projeto Piloto de oito Bases Comunitárias de Segurança (BCS) nos mesmos moldes dos atuais Koban japoneses, que remontam a uma antiga instalação chamada ?kobansho?, ao término da era Meiji (1868), de onde os policiais partiam para dar atendimento à comunidade. Entre as BSCs em atuação estão a da Praça do Rotary, adjacente à Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, em Santa Cecília-Vila Buarque, no Centro de São Paulo; a BSC Vila das Mercês, em que os policiais se colocam à disposição de vítimas de violência e lhes dão dicas de como melhorar sua segurança a partir de mudanças nas atitudes pessoais; e BSC Largo São José do Belém, que investe no projeto Vizinho Solidário, idealizado pela comunidade, que consiste no intercâmbio de informações entre os policiais e os moradores da região para melhorar a segurança de todos. .
Prestigiaram o evento o secretário de Estado da Segurança Pública, Ronaldo Augusto Bretas Marzagão; secretário de Estado da Justiça, Luiz Antonio Guimarães Marrey; o comandante geral da Polícia Militar no Estado de São Paulo, cel. PM Roberto Antonio Diniz; o comandante do Policiamento da Capital, cel. PM Ailton Araújo Brandão; o coordenador dos Consegs, Sanenari Oshiro; o coordenador da Segurança Urbana de São Paulo, cel. res. PM Alberto Silveira Rodrigues; o comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, cel. res. PM Rubens Casado; o cônsul geral do Consulado do Japão em São Paulo, Masuo Mishibayashi; e o superintendente da Polícia Nacional do Japão, Takashi Ishii, entre outros.
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