Uma entidade promotora de desenvolvimento urbano, social e funcional no Centro de São Paulo.
Saiba Mais +Visam fortalecer a comunidade do Centro de São Paulo e melhorar a qualidade do espaço público da área.
Saiba Mais +Mais de 4 mil títulos e mais de 18 mil imagens.
Saiba Mais +Associe-se, seja um voluntário, participe de nossos programas, projetos e campanhas. Usufrua da Rede de Benefícios Viva o Centro.
Saiba Mais +O Centro ao seu alcance. Venha viver o Centro!
Saiba Mais +O que vai pela Viva o Centro, nas Ações Locais e no cotidiano da região. Envie a sua informação.
Saiba Mais +
Viva o Centro
recebe representantes de organizações
A Viva o Centro recebeu na segunda-feira (26/6) Patrícia Brown, de Londres, e Carl Weisbrod, de Nova York, representando organizações dedicadas a transformar os centros dessas cidades em lugares de excelência para se trabalhar, morar, passear e investir, algo que tem tudo a ver com a Associação Viva o Centro, entidade que há 15 anos trabalha pela requalificação do Centro de São Paulo.
Patrícia Brown e Carl Weisbrod estão na capital paulista para mais um seminário da Secretaria de Relações Exteriores da Prefeitura dentro da série ?Aula São Paulo?, que será realizado nesta quarta-feira (28/6), às 10h, e fizeram questão de conhecer a experiência da Associação e propor um intercâmbio de informações entre as respectivas entidades. O seminário será às 10h, no Auditório do 7º andar da Prefeitura, quando os convidados falam sobre ?As PPPs na Revitalização de Centros?. Suas organizações têm grande experiência como articuladoras de parcerias público-privadas, além de ser mantidas graças a esse tipo de parceria que começa a se difundir no Brasil apenas recentemente.
Acompanhados de funcionários da Secretaria de Relações Internacionais, os visitantes foram recebidos pelo superintendente geral da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, e assistiram a um audiovisual sobre a entidade exposto pelo arquiteto Victor Eskinazi e a coordenadora do Centro de Estudos, Lui Carolina Carvalho Tanaka, da Associação. Após, fizeram várias perguntas e se mostraram principalmente interessados em saber como a Viva o Centro se mantinha, ficando surpresos ao ver que, por enquanto, é unicamente com as mensalidades de seus afiliados, enquanto as organizações que representam recebem verbas substanciais dos governos locais.
Outros assuntos de interesse dos visitantes foram as frentes de atuação da Associação em benefício do Centro de São Paulo. Eles pediram detalhes especialmente sobre cada uma das ?10 Propostas? que a Viva o Centro ofereceu à atual gestão municipal e quiseram informações sobre como as Ações Locais se organizavam e renovavam suas diretorias.
Centros de metrópoles
Patrícia Brown está em São Paulo para falar sobre a experiência da Central London Partnership (CLP), organização que promove mega parcerias público-privadas, reunindo os mais diversos atores com o objetivo de implementar melhorias no centro londrino. A finalidade é que a área central da capital inglesa se transforme em um lugar em que as pessoas queiram estar e fazer negócios.
O papel da CLP, como explicou Patrícia, tem sido o de forjar alianças entre o governo, empresas e agências públicas para enfrentar desafios nas áreas de mobilidade urbana e atração de investimentos. A organização também formulou novos meios de gestão das ruas do centro de Londres, segundo um modelo que se assemelha ao das Ações Locais, aqui em São Paulo, embora nunca tenha havido qualquer contato anterior entre a Viva o Centro e a CLP. Lá, como aqui, as pessoas que trabalham e moram no Centro se organizam para abastecer o poder público de informações sobre problemas locais e sugestões para resolvê-los, com a finalidade de melhorar a zeladoria urbana.
As estratégias da parceria público-privada, no caso novaiorquino, foram decisivas para a recuperação do Times Square e da baixa Manhattan, segundo Carl Weisbrod, que fundou e é um dos ex-presidentes da Alliance for Downtown New York (Aliança para o Centro de Nova York). A organização promove serviços de segurança e saneamento suplementares, desenvolve atividades com o fim de atrair investimentos para o desenvolvimento econômico, produz serviços de planejamento urbano, design e transporte, faz programas de marketing e de intensificação do turismo e eventos especiais para preservar a vitalidade da área central.
Segundo Weisbrod, a importância da Alliance cresceu ainda mais após o 11 de setembro, ao direcionar toda a sua energia para o fortalecimento do coração de Nova York, que fora duramente atingido. Manhattan não perdeu o vigor, os negócios continuam prosperando e os habitantes não pensam em se mudar.
As três entidades finalizaram o encontro assumindo o compromisso de promover um intercâmbio de suas realizações, projetos e idéias, como forma de contribuição mútua para o incremento de melhorias nesses três centros urbanos. Os sites das organizações visitantes da Viva o Centro, que nesta quarta fará a cobertura da palestra no programa ?Aula São Paulo? para este informeOnLine, são: www.c-london.co.uk e www.downtownny.com.
|