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Viva o Centro volta a insistir contra fiação “pendurada” no Centro

07/06/2006

Viva o Centro volta a insistir contra fiação ?pendurada? no Centro

 

Fabio Mattos

Semáforo na Praça do Patriarca é um exemplo de local com fiação exposta em região que possui fiação subterrânea

Ao contrário do que acontece em outras regiões de São Paulo, na área central da cidade todo o cabeamento elétrico, telefônico e de fibras óticas é subterrâneo. Não tem o menor sentido, portanto, que os semáforos e cabines instalados pela CET continuem alimentados por  fios expostos, verdadeiras gambiarras. Na terça-feira, a Viva o Centro, que já havia reclamado desse problema às autoridades municipais, enviou um mapeamento detalhado desses equipamentos, pedindo providências urgentes contra o descaso.

 

Receberam o levantamento o subprefeito da Sé, Andréa Matarazzo, e o presidente da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), Roberto Scaringella. Cópias também seguiram para o prefeito Gilberto Kassab e para o secretário municipal de Transportes, Frederico Bussinger.

 

O trabalho mapeou os semáforos e cabines da CET com fiações elétricas expostas no Centro de São Paulo, acompanhando-o das fotos correspondentes. Foram cobertas as regiões da Praça D. José Gaspar e do Vale do Anhangabaú, calçadões adjacentes à Praça D. José Gaspar e Largo do Paissandu, Terminal Bandeira e Pátio do Colégio, Triângulo Histórico e área entre o Viaduto Santa Ifigênia e Avenida Senador Queiroz.

 

No mapa (clique aqui para ver) é possível verificar que a maior parte da fiação ?pendurada? ocorre na Praça da Bandeira, Largo São Francisco, Avenida Prestes Maia, Praça Alfredo Issa e Rua Boa Vista.

 

Em regiões onde estão sendo feitas recuperações urbanas, a primeira ação normalmente recomendada é a de que a fiação seja enterrada. O Centro de São Paulo tem sido freqüentemente lembrado como exemplo nesse caso. Normalmente, enterrar a fiação custa muito caro aos cofres públicos, mas no Centro essa despesa já foi feita. Assim, não tem sentido ir na contramão desse trabalho.  

 

Na reunião mensal de maio do Conselho de Representantes das Ações Locais, entidades vinculadas e coordenadas pela Viva o Centro, com a presença do subprefeito da Sé, Andréa Matarazzo, o superintendente geral da Associação, Marco Antonio Ramos de Almeida, já havia adiantado a questão e insistido na necessidade de se dar uma solução ao problema.

 

A CET, em comunicação dirigida à Viva o Centro, havia informado que as instalações aéreas eram provisórias. No entanto, depois disso a Prefeitura já recapeou o asfalto de diversas ruas do Centro onde o problema ocorre, mas a fiação "pendurada" continou lá, sem que o problema fosse sanado. Agora, para consertar um erro vai ser necessário cortar o asfalto novo.

 

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