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Viva o Centro é modelo de atuação para empresa mineira

25/09/2006

 

Viva o Centro é modelo de atuação para empresa mineira

 

Fabio Mattos

Diomar Silveira, da Práxis, e Marco Antonio Ramos de Almeida, da Viva o Centro, conversaram sobre requalificação de áreas centrais

O consultor da empresa mineira Práxis Projetos e Consultoria Ltda., Diomar Silveira, visitou na sexta-feira (22/9) a Viva o Centro e teve uma reunião com o superintendente da Associação, Marco Antonio Ramos de Almeida, para discutir o processo de requalificação de centros urbanos. Responsável pela condução do processo de revalorização do Hipercentro de Belo Horizonte ? MG, a Práxis tem procurado ouvir a comunidade local e entidades conceituadas como a Viva o Centro valorizando experiências bem sucedidas no intuito de melhor conduzir seus trabalhos.

 

O hipercentro corresponde à área central de Belo Horizonte e inclui vários imóveis tombados pelo patrimônio histórico. Nos últimos anos, a região foi se esvaziando, perdendo bares, cinemas, restaurantes, escritórios e consultórios de profissionais liberais.

 

A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, foi fundada em 1897, mas, apesar ter um centro histórico considerado jovem, este passa por um processo de degradação e esvaziamento. Silveira tem entrevistado lideranças de diversos setores como construção civil, serviços, comércio e indústria. Ele disse que o objetivo da Práxis é ?formular diretrizes para a gestão do plano de reabilitação do hipercentro e buscar conhecimento sobre Parcerias Público Privadas (PPPs)?.

 

Antecedentes

 

Quando elaborava o Plano Diretor da cidade, a Prefeitura de Belo Horizonte percebeu a necessidade de fomentar a recuperação da área central do município. Para isso, abriu um processo de licitação para selecionar uma empresa que conduzisse o processo de elaboração do plano de revalorização do hipercentro. Coube à Práxis a tarefa, que começou por elaborar um diagnóstico dos problemas no local.

 

A iniciativa de ouvir a comunidade local não é nova em Belo Horizonte. Já em 2002, antes mesmo de ter vencido a licitação, a Práxis havia elaborado um relatório de uso e desuso de imóveis no Centro, com base em entrevistas com usuários e moradores da área para ter uma idéia do que a coletividade imaginava que pudesse ser feito para revitalizá-la. Em decorrência, algumas medidas foram tomadas, como: limpeza de edifícios tombados, implantação de calçadões e reforma de praças.

 

Problemas comuns

 

Silveira explicou que a questão dos ambulantes não é uma exclusividade do Centro de São Paulo. No Hipercentro de Belo Horizonte eles estavam presentes, mas com a pressão da população, o Poder Público tomou uma medida há muito proposta pela Viva o Centro: a criação de espaços adequados ao comércio informal. ?Era impressionante como o Centro da capital mineira era tomado por câmelos e não se conseguia enxergar o comércio formal?, disse. Foi construído um shopping exclusivo para o comércio informal e com isso os ambulantes deixaram as ruas.

 

O superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, falou ao consultor da Práxis sobre a origem da Associação, estrutura e realizações como o Programa de Ações Locais (clique aqui), além das ?10 Propostas para o Centro? (clique aqui). O superintendente da Viva o Centro lembrou a Silveira que para se ter um programa de requalificação de um centro urbano é necessário a elaboração de um planejamento a longo prazo.

 

Segundo Silveira, ?a Viva o Centro é uma experiência bem sucedida e comentada por todos que se preocupam com a temática das cidades?, por isso veio a São Paulo conhecê-la. Ele termina no final deste mês de setembro o processo de captação de entrevistas e afirma que tanto em São Paulo como em Belo Horizonte o objetivo é o mesmo: ?trabalhar para preservar a diversidade das áreas centrais?.

 

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