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Zona Marrom da CET degrada Largo São Francisco

06/05/2008

06/05/08

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Zona Marrom degrada Largo São Francisco

 

Rafael de Carvalho

Fachada da Faculdade de Direito da USP é escondida por vans de carga e descarga

A Zona Marrom em pleno Largo São Francisco é um dos elementos que mais tem concorrido para a degradação do local. Esse tipo de área reservada pela CET ao estacionamento rotativo de caminhões e caminhonetes, para carga e descarga, compromete também o investimento feito no restauro das fachadas da Faculdade de Direito da USP, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) e da Igreja e instalações da Ordem Franciscana (estas originárias no século XVII), bem como da contígua Praça Paulo Duarte, recém reformada pelo Metrô.

 

 

Rafael de Carvalho

Século XVII ao fundo, escondido pelo XXI das vans

 

 

O remanejamento da Zona Marrom do Largo São Francisco já foi resolvido pela alta administração municipal, no bojo de um projeto que visa a dar qualidade total à área do Triângulo Histórico (área em cujos vértices se encontram a Praça da Sé e os largos de São Francisco e São Bento). Até o momento, no entanto, a CET não equacionou tecnicamente esse remanejamento.

 

Durante o horário comercial é um entra e sai de veículos, com a conseqüente produção de lixo decorrente do processo de carga e descarga; poluição do ar, pois a maioria, além de movida a diesel nem sempre tem o motor regulado; e poluição visual. A murada de caminhões e caminhonetes parados no local dificulta a visualização das novas lojas e simpáticos cafés recém instalados no Largo, assim como, de outros ângulos, das fachadas dos edifícios históricos.

 

Rafael de Carvalho

Zona Marrom maltrata praça Paulo Duarte e prejudica Largo São Francisco

O Largo São Francisco está entre os espaços públicos mais nobres do Centro. Além dos prédios já mencionados, todos tombados pelo patrimônio histórico, nele fica o Edifício Saldanha Marinho, um dos belos exemplares do estilo art decô na região central, onde está instalada a Secretaria da Segurança Pública; e, pouco adiante, na Rua Riachuelo, o Ministério Público, em um edifício da década de 1920, igualmente protegido por ter um partido arquitetônico influenciado pela Escola de Chicago e outras experiências norte-americanas.

 

 

 

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