Conversa no Centro:
segundo encontro trata sobre a convivência
Evento aconteceu nesta
terça-feira (18); assista na íntegra
"Eu vejo o Centro tomando vida". Neste tom dialogado pelo chef
Hugo Gutierrez, a biblioteca Sinhá Junqueira recebeu, nesta
terça-feira (18), o segundo encontro do evento Conversa no Centro.
Na ocasião, a convivência no setor central de Ribeirão Preto foi a
temática debatida entre as autoridades convidadas.
A questão foi tratada, além de
Gutierrez, por Flávio Luís Jardim Vital (Associação Viva o
Centro-SP), Pedro Leão (secretário de Cultura e Turismo), Samir
Aiub Calixto (gerente regional de desenvolvimento - Sicredi), Paulo
César Garcia (presidente do Sincovarp e CDL) e Regina Pessoti
(presidente do Sincomerciários).
Representando o poder executivo
municipal, o secretário da Cultura e Turismo, Pedro Leão, defendeu
a preservação do patrimônio como ato essencial para o resgate do
Centro. Leão destacou a necessidade da revitalização por ocupação e
convivência, exemplificando a proposta com o chorinho que acontece
na praça 7 de setembro.
Ainda sobre a praça centenária,
Pedro Leão abordou a degradação do espaço por decorrência da ação
civil. O pixo foi indicado como atividade predatória constante,
sendo necessária a realização da pintura do coreto a cada
semana.
Em contexto, o secretário cobrou
fiscalização e políticas públicas para a punição de artistas que
acabam danificando a estrutura pública. Terminou o raciocínio - "a
cultura é aquilo que grita sobre nós".
Flávio Jardim é representante da
associação Viva o Centro, em São Paulo, e destacou a importância da
criação de uma sociedade local para revitalização do espaço,
comando de projetos, zeladoria e pertencimento. A medida, ainda
conforme discursado por Jardim, é essencial para qualidade de vida
e resgate emocional do espaço.
O cifrão. Samir Aiub Calixto é
gerente regional de desenvolvimento da Sicredi, e este justificou a
abertura de uma nova agência física no centro da cidade. Ao mesmo
tempo em que os espaços físicos perdem espaço à tecnologia, Calixto
apontou a agência física como ambiente de contribuição do
desenvolvimento financeiro e humano.
O Centro foi descrito como um
local de discussões políticas, encontro e desenvolvimento. No
entanto, está esquecido. "Precisamos resgatar".